Seguimento - Incêndios 2017

TOMAR – Última hora. Procura(m)-se incendiário(s). Presidente da Câmara pede para que população esteja atenta e denuncie presenças estranhas no terreno

IMG_3422-640x426.jpg


Um cenário assustador e nunca antes visto. O concelho de Tomar, num curto espaço de uma hora, foi palco para seis incêndios nocturnos, ou seja, no final desta terça e no início de quarta-feira. Nesta contabilidade, foram afectadas as localidades de Curvaceiras (Paialvo), Pêro Calvo (São Pedro), Charneca da Peralva (Paialvo), Quinta de Cima (Curvaceiras), Quinta do Falcão (São Pedro) e Falagueiro (Asseiceira). Precisamente por esta ordem. Para além destes fogos, houve, ainda, registo para outros dois em localidades vizinhas, como Limeiras e Atalaia, neste caso já no concelho de Vila Nova da Barquinha. Restam poucas dúvidas sobre a presença, neste conjunto de ignições, de mão-criminosa, tal a dispersão de ocorrências e, claro, o horário das mesmas. Por isso, foram para o terreno diversos operacionais da Guarda Nacional Republicana e ainda militares do Regimento de Infantaria 15 que, refira-se, deram o alerta para um dos incêndios e conseguiram mesmo apagá-lo. A Hertz fez um ponto de situação com Anabela Freitas, presidente da Câmara de Tomar, que não deixou de admitir que esta situação «deve preocupar tudo e todos».

http://radiohertz.pt/tomar-ultima-h...ta-e-denuncie-presencas-estranhas-no-terreno/
DIVULGUE, por favor
 
Costa diz que GNR não recebeu ordem para encerrar estrada


António Costa mantém confiança em Costança Urbano de Sousa e desvaloriza falhas no SIRESP nas respostas às perguntas do CDS

O primeiro-ministro já respondeu às 25 perguntas do CDS sobre a atuação das autoridades no incêndio de Pedrogão Grande, no qual morreram 64 pessoas.

António Costa admite falhas no SIRESP, mas considera-as pouco significativas, tendo usado o termo: “de menor relevância”.

Numa das respostas ao CDS, Costa garante que a a GNR não recebeu qualquer ordem de encerramento da Estrada Nacional 236-1, tendo esta sido cortada apenas após a descoberta das primeiras vítimas mortais.

https://sol.sapo.pt/artigo/571086/costa-diz-que-gnr-nao-recebeu-ordem-para-encerrar-estrada
 
  • Gosto
Reactions: luismeteo3
Grande e otima surpresa que o PS deu agora...o especialista que indicam para a comissao de analise ao if de Pedrogao e nada mais que o Marc Castelnou Ribau, chefe do GRAF, da catalunha! Muito boa noticia, muito mesmo!
 
  • Gosto
Reactions: luismeteo3
Isto já começa a parecer uma desgraça dentro da desgraça.

PJ contesta dados do IPMA
08.07.2017 às 8h00
mw-860

NUNO BOTELHO

IPMA fala de 5% de hipóteses de raio ter causado fogo. PJ diz ter provas do contrário e alerta para falta de “validação científica”


Num relatório de 120 páginas, entregue esta semana ao Governo, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) revela que não há provas meteorológicas de que o fogo de Pedrógão tenha começado com um raio. Por volta das 14h30 de dia 17 de junho não foi detetada qualquer descarga elétrica em Escalos Fundeiros, existindo apenas uma probabilidade de 5% de a ignição ter sido causada por uma trovoada seca, lê-se no documento. A conclusão parece contrariar a tese defendida pela Polícia Judiciária (PJ), de que a catástrofe teve “causa acidental de origem natural”, mas fontes da investigação garantem ao Expresso que as convicções “não se alteraram um milímetro” e que foram recolhidas provas forenses para as atestar.

“Não trabalhamos com probabilidades, trabalhamos com factos. Já temos factos e questionamos até as probabilidades apresentadas pelo IPMA”, disse ao Expresso fonte da PJ. Em causa está o sistema de deteção nacional das descargas elétricas “de apenas quatro sensores, e em que só três estavam operacionais, ficando aquém dos padrões internacionais mínimos exigidos para uma cobertura eficaz e, consequentemente, pondo em causa a validação científica”.

RAIO, CABO, CARVALHO
Contactado pelo Expresso, o IPMA esclarece que o relatório conclui que é pouco provável terem ocorrido descargas nuvem-solo naquela zona, àquela hora, naquele dia, não detetadas pela rede, mas “não exclui na totalidade essa possibilidade, porque há uma margem de erro, reduzida mas existe”, frisa a meteorologista Sandra Correia. Quanto ao sistema, reconhece — tal como consta do relatório — que o sensor de Alverca estava inoperativo (aguarda substituição), mas garante que a rede nacional (Braga, Castelo Branco, Olhão) tira (e tirou) partido de seis detetores adicionais da rede espanhola, principalmente dos três mais próximos da fronteira.

No ponto zero do incêndio, em Escalos Fundeiros, a PJ terá detetado um corte de raspão num dos cabos de média tensão (15 mil volts) que passam na zona. Esse ponto “descarnado mas não cortado”, explica um especialista que esteve no local, será a marca do primeiro impacto da descarga atmosférica. Aí terá feito ricochete, ganhando mais força e caindo depois num carvalho, ‘a árvore’ de que o diretor-nacional Almeida Rodrigues anunciou a descoberta no dia seguinte à tragédia.

O carvalho foi queimado de cima para baixo. No tronco há um risco vertical a marcar a passagem do raio e, no solo, os torrões de terra viraram areia. Daí a chama alastrou ao mato circundante e teve início a tragédia. Moradores confirmam por volta daquela hora uma breve quebra de luz.
 
Mim precisar de mais dados para ficar convencido. Não vi cabos na foto do Daniel nem vejo cabos na reportagem -> https://www.rtp.pt/noticias/pais/rtp-esteve-no-local-identificado-pela-pj-como-ponto-de-ignicao-do-incendio-de-pedrogao-grande_v1009821

Contudo, e para ser justo, em imagens antigas parece haver fios elétricos no meio da mata perto do local da ignição. Infelizmente os compósitos não têm grande definição nem há grande cobertura da Google.

SckCDpq.png


Porque é que a PJ só agora, 3 semanas depois, falou no cabo? Foi rápida a identificar a árvore. Os cabos estavam assim tão longe? Duvido.

A PJ está como o IPMA que no dia 21 defendeu isto:

No que diz respeito às condições que determinaram situações no terreno de excecional gravidade, o IPMA advoga que “foram o resultado da conjugação da dinâmica do próprio incêndio e dos efeitos da instabilidade atmosférica, gerando downburst, ou seja, vento de grande intensidade que se move verticalmente em direção ao solo, que após atingir o solo sopra de forma radial em todas as direções”.

A certeza passou posteriormente a possibilidade não confirmada. Que esteve a fazer a PJ nas últimas 3 semanas? A procurar motivos para manter a confirmação da teoria inicial?
 
Última edição:
Operacionais substituídos por "boys" do PS (reportagem)

A desinformação com o relatório do IPMA continua. Em Pedrógão não haviam estações. Rajadas acima dos >80 km/h foram registados em outros locais :rolleyes:

C40uOKV.png


Há que enfatizar as conclusões até ao enjoo. O IPMA não tem certezas acerca de Pedrógão:

DCzzXVY.png


A malta quer usar erradamente o downburst como bode expiatório. Existência de vento convectivo (que deve ter existido) não significa necessariamente a ocorrência de ventos quase ciclónicos por vezes associados aos downbursts. O fogo chegou à estrada e causou as mortes 4/5 horas após a ignição inicial. Onde estava a GNR? Só fecharam a estrada após verem a malta torrada.
 
Última edição:
Concor
Operacionais substituídos por "boys" do PS (reportagem)

A desinformação com o relatório do IPMA continua. Em Pedrógão não haviam estações. Rajadas acima dos >80 km/h foram registados em outros locais :rolleyes:

C40uOKV.png


Há que enfatizar as conclusões até ao enjoo. O IPMA não tem certezas acerca de Pedrógão:

DCzzXVY.png


A malta quer usar erradamente o downburst como bode expiatório. Existência de vento convectivo (que deve ter existido) não significa necessariamente a ocorrência de ventos quase ciclónicos por vezes associados aos downbursts. O fogo chegou à estrada e causou as mortes 4/5 horas após a ignição inicial. Onde estava a GNR? Só fecharam a estrada após verem a malta torrada.
ConcordO contigo quando dizes que querem a toda a forca associar o downbursts a incapacidade de controlar o incendio!
Discordo relativamente a GNR...nao era a eles que competia a decisao de cortar a estrada, essa decisao deveria ter sido dada pelo COS PCO
 
É o lavar da roupa suja, nas próprias imagens recolhidas pelo drone, é possível verificar as copas de algumas árvores praticamente intactas e os respectivos troncos queimados.

Logo, acho que não é difícil chegar a uma conclusão acerca do que se passou naquela estrada e naquele determinado momento.

Quanto à origem do incêndio, existem algumas provas científicas, existem os testemunhos dos habitantes locais.. entendam-se!

maxresdefault.jpg
 
  • Gosto
Reactions: luismeteo3
Incêndio no concelho de Torres Novas mobiliza um avião

Um incêndio em mato no concelho de Torres Novas, distrito de Santarém, está a mobilizar um meio aéreo e 30 operacionais, segundo informação da Autoridade Nacional de Protecção Civil.

As chamas deflagraram pelas 12h31, estando também em Fulgavaz, freguesia de Assentiz, sete viaturas.

http://www.sabado.pt/portugal/detal...torres-novas-mobiliza-um-aviao?ref=HP_Ultimas
 
  • Gosto
Reactions: luismeteo3
Ferido grave dos incêndios de Pedrógão Grande transferido para Espanha

Precisava de um transplante de pele, diz o autarca. Os incêndios fizeram mais de 200 feridos e 19 continuam internados. Nove ficaram em estado grave. “Vamos pedir a Deus que tire daqui o Inferno, porque já chega”.
“Foi dos mais preocupantes. Aqui já não havia condições para recolher pele para ser transplantada e tinha de se ir buscar a outro sítio e Espanha está preparada para isso”, explica Valdemar Gomes Alves.

O ferido foi transferido para Valência.

Segundo o autarca, três semanas depois do início do incêndio, há vários feridos internados e, entre os mais graves, a situação “ainda não é satisfatória”, tendo alguns sido transferidos para o Porto.

“Atendendo ao grande avanço da nossa medicina, as coisas hão-de correr bem. Vamos ter esperança e pedir a Deus que tire daqui o Inferno, porque já chega”, afirma.

http://rr.sapo.pt/noticia/88327/fer...nsferido_para_espanha?utm_source=cxemdestaque

Incendio em alfeijoeiros, freguesia de São Vicente do Paul e Vale Figueira, em mato, conta já com 23 bomb. 6 veiculos e 1 meio aéreo.
 
Última edição:
  • Gosto
Reactions: luismeteo3
Vejo a este daqui, em direção a Lisboa, uma nuvem densa de fumo proveniente do incêndio de Bolores, Loures que conta já com 112 operacionais, 32 meios terrestres e 1 meio aéreo.
A nortada está muito forte, dificultando, assim, o trabalho dos bombeiros...:(
 
Mais de 140 bombeiros e três meios aéreos combatem incêndio às portas de Lisboa
10 jul, 2017 - 18:48

Fogo na localidade de Bolores tem duas frentes activas. "Para já, não há habitações" em risco.

Foto: Gonçalo Delgado/Lusa (arquivo)

Um incêndio que deflagrou esta segunda-feira à tarde na localidade de Bolores, Loures, distrito de Lisboa, está a ser combatido por 141 bombeiros, apoiados por 37 viaturas e três meios aéreos, segundo a página na internet da Protecção Civil.

Fonte dos bombeiros de Loures indicaram à agência Lusa que o incêndio tem duas frentes activas e que, "para já, não há habitações" próximas do fogo.

Perto das 18h20, combatiam o fogo 112 bombeiros, apoiados para 32 viaturas e um meio aéreo.

As chamas deflagraram às 16h50.

Devido ao vento, o fumo está atingir a cidade Lisboa.
http://rr.sapo.pt/noticia/88416/mai...m_incendio_as_portas_de_lisboa?utm_source=rss