Seguimento - Incêndios 2022

Pluma de fumo muito densa. Mal se respira aqui.
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Soutelinho está a ser combatido do lado de Espanha, os meios deste lado são reduzidos, o vento leva o fogo para lá da fronteira mas pode reentrar em Vilar de Perdizes se o vento mudar.

"Fogo em Soutelinho de Raia, Chaves, alastrou-se a Espanha
Nina Muschketat
O incêndio que deflagrou, por volta das 14h30 este domingo, em Soutelinho de Raia, em Chaves, já se alargou ao território espanhol, adianta a RTP. Não há habitações em risco, uma vez que se trata de uma zona de mato. No local estão 39 operacionais, apoiados por 10 meios terrestres e uma aeronave, e os bombeiros espanhóis já vieram acorrer."

Fonte: Público

"Ponto de situação às 18h
Lusa
As regiões norte e centro são hoje as mais afectadas pelos incêndios.
▶ No concelho de Chaves, distrito de Vila Real, um incêndio que começou na sexta-feira, pelas 14h45, em Bustelo, foi dado como controlado pelas 14h20.
O presidente da Câmara Municipal de Chaves, Nuno Vaz, disse à Lusa que no terreno está "um considerável dispositivo" para "debelar um conjunto de reacendimentos que têm vindo a acontecer, porque, de facto, dadas as elevadas temperaturas e o vento que se faz sentir, o incêndio não pode ser dado como extinto". Pelas 18h estavam no local 252 operacionais, apoiados por 77 viaturas e dois meios aéreos.
▶ Ainda no distrito de Vila Real, no concelho de Murça, pelas 16h35, eclodiu um incêndio no mato, em Cortinhas, na freguesia de Carva e Vilares, que está a ser combatido por 98 bombeiros, 23 viaturas e um meio aéreo.
▶ No distrito do Porto, o incêndio que deflagra desde hoje de manhã na localidade de Mafómedes, no concelho de Baião, voltou a estar activo com duas frentes.
Pelas 14h30, o incêndio, que deflagra numa zona de mato, chegou a estar identificado pelo site da Proteção Civil como "em resolução", mas o comandante dos bombeiros de Baião, Alexandre Pinto, confirmou a sua reactivação.
"Está a lavrar numa zona inacessível, não há meios aéreos porque nós não pretendemos meios aéreos, no sentido em que não é possível consolidar o trabalho dos meios aéreos com meios terrestres, porque é impossível lá chegar", explicou. No terreno estão 110 homens, 30 viaturas e um meio aéreo, segundo a Protecção Civil.
▶ Na região centro, em Leiria, no concelho de Pombal, um incêndio florestal na zona de Carnide (Vale do Feto), que deflagrou cerca das 14h de hoje e entrou em resolução pelas 17h25, levou ao corte da auto-estrada 1 (A1) nos dois sentidos, na zona de Pombal, durante cerca de duas horas, tendo reaberto pelas 17h30.
▶ No distrito da Guarda, no concelho de Pinhel, um incêndio reactivou na localidade de Lameiras e pelas 17h, segundo fonte do CDOS da Guarda, estava a "ceder aos meios" e estes estavam a ser recolocados no terreno. No terreno encontram-se 126 homens, 35 viaturas e três meios aéreos.
▶ No distrito de Castelo Branco, no concelho do Fundão, cerca das 17h, o CDOS de Castelo Branco informava que o incêndio que eclodiu pelas 14h35, em Fatela, numa zona de mato, se mantinha com uma frente activa, não estando povoações em risco. No local, segundo o site da ANEPC estão 290 homens, 76 viaturas e nove meios aéreos.
▶ Quanto aos incêndios dominados (10 em resolução e 34 em conclusão), mobilizavam 860 operacionais, com o apoio de 258 veículos e dois meios aéreos."
 
A jante já sem o pneu raspou no alcatrão e produziu faíscas. Provavelmente incendiou o mato da berma que não estava cortado...
Sim, claro. O que eu quis dizer foi que não testemunhando a coisa não podia saber se tinha sido essa a causa ou não neste caso mas em teoria, com estas temperaturas, com tudo seco, é perfeitamente possível. As pessoas acham que neste país há um incendiário em cada esquina. Primeiro, não é preciso que haja tantos incendiários assim para que existam enormes problemas perante estas condições meteorológicas que atravessamos. Depois, há outras circunstâncias, por via da negligência ou até mesmo acidentais, como será essa, que podem correr mal.
 
E é neste contexto que o conteúdo desta entrevista faz todos sentido.....está de parabéns este senhor.
No campo do combate aos incêndios, houve uma evolução a olhos vistos de há uns anos a esta parte. Atualmente, até em condições extremas parte das ignições são imediatamente debeladas. Pode-se sempre melhorar, mas a verdade é que o dispositivo de combate responde quase sempre à altura do acontecimento.

A nível de prevenção na melhoria de mentalidades da população também se têm feito progressos (o número de ignições globalmente tem diminuído), assim como na salvaguarda das populações acima de tudo o resto quando assim é necessário. Nesse aspecto o incêndio de Pedrógão foi um abre olhos muito grande e ajudou a mudar o paradigma.

E na parte de prevenção pré-verão, alteração da floresta, abertura de aceiros, limpeza de zonas sensíveis?
Nada, aparte de uma ou outra iniciativa municipal (onde até se inclui o meu município) claramente insuficiente. Está é a única área onde com o passar dos anos até se tem piorado.

Olhando a essas fantásticas ideias, ou a outras declarações como as do CEO da Altri que ainda há um par de meses veio chorar-se por ter que ir plantar eucaliptos para a Galiza porque aqui não o deixavam... não é difícil de perceber porquê. O lobby das celuloses é enorme, à semelhança de outros noutras áreas, e não interessa fazer-lhe frente.

A culpa não é do eucalipto. O eucalipto tem lugar na nossa floresta. Mas não pode ter, nunca devia ter tido, um lugar de destaque ou um papel principal. Porque agora grande parte da culpa da nossa situação atual é de uns poucos que têm poder suficiente para impedir que se façam reformas essenciais à floresta portuguesa em favor de um status quo que só lhes interessa a eles.
 
Se não fôr este o tópico adequado, peço a um administrador que remova esta mensagem para o tópico devido. Obrigado.

 
Aumento enorme da quantidade de fumo com pirocumulus dos incêndios de Vila Real e Chaves.
Também uma pluma muito grande do incêndio mesmo na Guarda:

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Também inicado há menos de uma hora em Penalva do Castelo:


Vento moderado do quadrante Sul/SO

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Temperaturas mais elevadas a norte do Douro, especialmente para o interior:

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