Seguimento - Incêndios 2022

para terminar por hoje a discussão de eucaliptos queria levantar mais uma questão

Percebendo eu pouco também de economia encontro alguma estranheza no facto de Portugal ser como foi referenciado acima representante de 3%
da área mundial de eucalipto é isso se traduzir apenas em 1% do PIB português

Será que é um negócio ruinoso ou estaremos a ser explorados por multinacionais desta feita não na mão de obra, como é habitual, mas sim na exploração do território que desde há muitos anos carece de organização e legislação?
 
Em Portugal qualquer negocio da floresta é pouco rentavel, ate do eucalipto, principalmente porque o risco associado (devido aos incendios) é extremamente elevado
 
vejam agora a sic noticias
 

Governo decreta situação de alerta nos dias 21, 22 e 23​


Situação de alerta regressa até à próxima terça-feira por causa do risco de incêndio.

 

Parece que voltou a haver "festa" esta noite em Vale da Amoreira, com contornos.. sui-generis.

Vale o que vale. Mas ainda sobre o incendiarismo, pergunto-me se estes 20% de fogos postos (o número vai variando consoante as declarações, mas penso que andará à volta disto) não serão demasiado desvalorizados por todos nós apenas por serem uma minoria. Uma ignição por negligência tenderá mais a aparecer, penso eu, em locais contíguos a zonas agrícolas e/ou habitacionais, e portanto de mais fácil acesso. Já este tipo de ignição muitas vezes parece ser escolhida a dedo em termos de localização e de condições meteorológicas, de forma a que o ataque inicial seja lento e permita a rápida expansão do incêndio. Ou seja, diria que ainda que em minoria, o potencial destrutivo destes focos tenderá a ser bastante superior. Penso que não existam, ou pelo menos não são divulgados, mas seria interessante ter dados a cruzar estas duas variáveis.
 
E continua a negligência por Ourém (também podem ser reacendimentos).

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Alcoentre (14h22)

Óbidos (14h36)

Leiria (11h07)

Carvalhal (14h40)