Seguimento - Incêndios 2022

Carrazêda

(devem estar a preparar o terreno para mais uma plantação de eucaliptos)

YGYES2f.jpg
Já com mancha leve no radar...
Ourém também com eco no radar
 
É verdade que Proteção Civil somos todos nós. Os decisores é que também se colocam numa posição que nos dá direito de duvidar das suas decisões. Um exemplo é ver hoje os Sapadores Florestais a trabalhar com maquinaria.
P.S.: Ocorreu aqui um IF a menos de 2 km, já em rescaldo, e enquando vinha a pé de lá , via-se o enorme pirocumulo de Freixianda. Por certo muito mau por lá.
 
#IR Sever do Vouga, Talhadas,

Posit:
d010184ef35d6279990c764fbca705f5.jpg




A madrugada/manhã do dia de amanhã vai ser muito desfavorável ao combate do mesmo, mesmo que fique em resolução durante esta noite, será muito difícil não haver reacendimentos num perímetro que já é bastante grande!

afce27ca671a846f54c03b59d5b630c6.gif
 
Última edição:

Proteção Civil​


Temperaturas elevadas deixam país em estado de emergência durante uma semana.​


Hoje às 20:52, atualizado às 21:08.

Portugal entrou em estado de emergência durante uma semana e o Governo decretou "tolerância zero" a quem fizer fogo nos dias quentes que se seguem.

Portugal está em estado de alerta, entre as zero horas desta sexta-feira e as 23,59 horas do dia 8, para enfrentar os riscos elevados de incêndio devido às altas temperaturas previstas.

O Governo declarou tolerância zero ao uso de fogo ou maquinaria em meios rurais e não exclui novas medidas, mas apelou às atitudes individuais. O presidente da República também pediu a "colaboração de todos" para salvaguardar vidas e bens.

Ao final desta quinta-feira, mais de mil bombeiros e duas dezenas de meios aéreos combatiam quatro incêndios, em Sever do Vouga, Guarda, Carrazeda de Ansiães e Ourém.

"O Governo irá acionar a declaração de alerta para limitar todas as ações que possam pôr em risco as populações e criar todas as condições que permitam garantir a mobilização dos recursos necessários e indispensáveis para o esforço que os próximos dias irão exigir", explicou, hoje, o ministro da Administração Interna.

José Luís Carneiro acrescentou que, nos próximo dias, existirá um elevado grau de severidade meteorológico, em que os níveis de humidade vão estar muito baixos e as temperaturas muito altas com vegetação muito seca.

Proibido fazer fogo

Entre as limitações impostas estão, explicou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), a proibição de fazer fogo em meio rural e florestal, que inclui fumar ou fazer queimas, além do uso de maquinaria agrícola com ignição. A população deve alertar o 112 caso aviste "qualquer coluna de fumo".

Durante a próxima semana, o dispositivo de combate a incêndios será reforçado com 535 bombeiros que estarão nas zonas com maior probabilidade de haver danos causados por ignições e haverá maior vigilância e capacidade de intervenção por parte da GNR e de elementos do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

A memória dos incêndios de Pedrógão ainda está fresca, pelo que Marcelo Rebelo de Sousa apelou à "colaboração de todos" para garantir a segurança de todos.

 

Em Atualização​

Fumo que cerca o Porto deve manter-se, mas fogos estão controlados.​


Hoje às 07:56

A cidade do Porto acordou cercada por uma nuvem de fumo, de tal forma opressiva que dificultava a respiração a quem saiu à rua na Invicta durante as primeiras horas da manhã desta sexta-feira.

Onde há fumo, há fogo. E embora não seja na cidade, o Porto está cercado por incêndios em concelhos limítrofes, particularmente nas zonas de Trofa e Santo Tirso, os mais próximos, e também Amarante, entre outros. Era daí que vinha o fumo que cercava a cidade pela manhã.

Segundo fonte da Proteção Civil do Porto, os vários fogos que lavraram durante a noite e madrugada estão "controlados", apesar dos vários reacendimentos noturnos, prontamente combatidos pelos bombeiros.

Foram quase 20 incêndios, todos florestais, sem feridos a registar ou danos em habitações. Ainda segundo a Proteção Civil, não havia povoações em perigo.

Mais de 100 bombeiros, com o apoio de cerca de treze dezenas de viaturas, estavam envolvidos em operações de rescaldo em quase 20 fogos no distrito do Porto, às primeiras horas da manhã desta sexta-feira.

O mais significativo estava a consumir mato no lugar de Querelo, na freguesia de Covelas, na Trofa. Concentrava 32 operacionais, de 13 corporações de bombeiros do distrito do Porto, desde Vila do Conde a Valongo.

O ar difícil de tragar é que deve manter-se por mais horas no Porto, mas especialmente nos concelhos mais afetados pelos fogos. A diminuição da força vento vai ajudar ao trabalho dos bombeiros, mas dificulta a dissipação do fumo.

O distrito do Porto é apenas um dos afetados por uma vaga de incêndios que cobre o país, arrastada pelas temperaturas elevadas dos últimos dias, e que devem manter-se mais uma semana.

Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), mais de 70 concelhos dos distritos de Faro, Santarém, Leiria, Coimbra, Viseu, Castelo Branco, Portalegre, Guarda, Vila Real, Bragança e Faro apresentam hoje um perigo máximo de incêndio rural.

E., ao contrário do que acontece no Porto, há distritos e concelhos em que os incêndios causaram feridos e ameaçam habitações. Às 7 horas, segundo a Agência Lusa, quatro grandes incêndios continuavam ativos nos distritos da Guarda, Bragança, Aveiro e Santarém, e neste, o número de feridos ligeiros subiu para seis, de acordo com informação da proteção civil.

A essa hora, quase 1400 operacionais combatiam os quatro fogos localizados em Ourém (distrito de Santarém), Benespera (Guarda), Carrazeda Ansiães (Bragança) e Sever do Vouga (Aveiro).