Seguimento Meteorológico Livre 2018

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Meus amigos numa altura que tanto se fala na poupança da água, volto alertar para a pouca educação dos portugueses na poupança da água.
trabalho num hospital e já trabalhei en 4 ou 5 desde que comecei a minha vida profissional. As pessoas como se estão a marimbar, porque não é a casa delas e não custa dinheiro, deixam sempre autoclismos a escorrer e luzes por apagar. Não há fim de semana que não tenha de desligar uns quantos autoclismos....sei que existem maneiras do hospital se precaver e por autoclismos mais modernos, mas á falta de melhor, tb nao custava nada haver um pouco mais respeito pelo ambiente.
Obrigado
 
Meus amigos numa altura que tanto se fala na poupança da água, volto alertar para a pouca educação dos portugueses na poupança da água.
trabalho num hospital e já trabalhei en 4 ou 5 desde que comecei a minha vida profissional. As pessoas como se estão a marimbar, porque não é a casa delas e não custa dinheiro, deixam sempre autoclismos a escorrer e luzes por apagar. Não há fim de semana que não tenha de desligar uns quantos autoclismos....sei que existem maneiras do hospital se precaver e por autoclismos mais modernos, mas á falta de melhor, tb nao custava haver um pouco mais respeito pelo ambiente.
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Num outro assunto não relacionado com lamúrias, cá vai a 'bomba meteorológica' :D

l7nbxNe.gif


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Este conceito de bomba meteorológica tem estado em voga nos últimos tempos, mas ainda estou na dúvida se é o mesmo que uma ciclogénese explosiva ou é algo diferente.:huh:
Se alguém puder esclarecer, agradecia.
Sim é o mesmo, ou pelo menos eu penso que sim e uso nesse sentido...

P.S.: Até me parece mais correcto usar ciclogénese explosiva... :thumbsup:
 
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Como disse o rozzo e como eu já tentei explicar no outro dia, temos que esperar, efetivamente, pela propagação do sinal gerado pelo split do vórtice na troposfera, até lá é muito natural que os modelos atinjam um estado caótico :).

Ao longo dos próximos dias a estabilidade deverá dominar, é consensual com menor ou maior expressão que o AA deverá subir em latitude e colocar a sua dorsal em cima de nós, só depois com a possível inversão da circulação zonal, é que poderemos começar a olhar para o que nos deverá suceder, e entretanto já deverá haver mais informação acerca da perturbação do split do vórtice nas camadas troposféricas.

Após a subida da dorsal anticiclónica até latitudes escandinavas, e com a presumível inversão de circulação provocada até pelo próprio jet (devido à subida do AA), deverá iniciar-se uma entrada continental, no entanto para já é impossível saber se ela nos afetará em cheio ou não (a título especulativo os modelos têm estado mais consentâneos no seu desvio da PI).

Esse desvio explica-se, em parte, pelo facto da corrente de jato que nos poderia trazer o frio se desintegrar e ser absorvida pela poderosa união do jet polar com o jet subtropical, esta junção acontece muitas vezes depois dos SSW, onde a célula polar é literalmente empurrada contra a célula de hadley, havendo um encontro dos jet(s). Esse encontro é favorável ao aparecimento de mais tempestades, e de mais instabilidade a latitudes mais baixas, já que a célula de hadley costuma tirar partido de ar bastante energético já com características tropicais.

Só para não se perderem no que estou a falar este é o padrão normal da atmosfera:
wwdpZyy.jpg


A descida do jet polar está já a iniciar-se com essa "bomba meteorológica", deverá a vir a bordo do jet até aos Açores, depois eventualmente Madeira, e entretanto deverá ocorrer a dita junção das correntes de jato, como é visível pelo GFS nesta carta 3D:
cIXOgan.png


A partir daqui vai tudo depender da oscilação do jet, o ideal é que ele assuma um comportamento no qual se instale mais às nossas latitudes e nos traga uma corrente perturbada de Oeste com sucessivos sistemas frontais, no entanto quanto a esta parte há ainda algumas dúvidas...
A existência de uma entrada continental, pode até facilitar de alguma forma a união da instabilidade atlântica que passará nos Açores à do interior europeu, e trazer-nos as primeiras chuvas. Agora para já não passam de muitos "ses", que espero que se dissolvam com o passar do tempo.

Quanto a esta última parte que acabo de falar da entrada continental, refiro-me a uma configuração deste estilo:
tempresult_foh5.gif
 
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Nas próximas horas o ciclone deverá gerar as rajadas mais intensas.

fbwuwtP.png


O GOES-16 custou mais de 1000 milhões de dólares. Estas imagens mostram porquê :D

UKRqDFt.gif


A posição do ciclone nos Açores ainda está indefinida. Até pode ser favorável à ocorrência de trovoadas.
 
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