Não é só uma questão de temperaturas máximas.. Se bem que aparentemente o vento vai estar calmo, pelo menos no interior e a %HR é a normal nesta altura do ano.
A favor dos riscos de incêndio temos:
- O teor de humidade na vegetação / solo é cada vez menor, a cada dia que passa sem precipitação;
- Em agosto chegam ainda mais turistas e emigrantes, pouco ou nada sensibilizados para o cumprimento das condicionantes associadas a atividades de lazer em épocas de incêndios / zonas com risco de incêndio.
Numa resposta a essa publicação, também é interessante este registo das observações a partir de embarcações.
Notável a oscilação sazonal das rotas para latitudes mais elevadas durante o Verão Boreal e no sentido inverso, aproximação das costas da Antártida, durante o Verão Austral.
Também evidente o adensamento da nuvem de observações ao longo dos anos, mas só até certa época. O tráfego ao largo das costas nacionais é também de realce.
Aqui, no interior norte, terminou o mês mais quente das últimas décadas, por larga margem. Esta brutal anomalia no mês de julho teve como consequência uma, talvez inédita, amplitude térmica anual de quase 21ºC. 5ºC em janeiro e 26ºC em julho. Em algumas estações amplitudes semelhantes, mas com valores inferiores em janeiro e em julho.
Um julho completamente excecional. Pulverizou tudo o que existia em termos de médias mensais. Estou a ver uns dados de Córdova - Aeroporto e as médias de julho parecem as de uma cidade do médio oriente ou da Índia. 40,4ºC de média das máximas e 30,9ºC de média mensal.