Desculpem a pergunta mas porque é que geralmente chove sempre mais de noite do que de dia? Pode ser coincidência mas noto que este tipo de frentes que varreram o território nesta madrugada/manhã normalmente entram sempre de noite e as coisas durante o dia acalmam sendo que a noite pioram novamente.. E coincidência ou existe algum motivo em especial?
Exacto. Nas frentes é algo praticamente aleatório. Mas na convecção chove muito mais durante o dia, devido ao aquecimento radiativo que ajuda a inestabilizar a atmosfera. Num balanço global no planeta, chove mais durante o dia que durante a noite por esse motivo!
Não discordo, mas tendo em conta que, mais uma vez falo de memória, tendencialmente chegam entre a meia noite e as 5/6 da manhã, seria sempre de noite.
E como disse o @Jorge_scp no último post, eventos convectivos são de facto mais fortes de dia, recordo-me da passagem das frentes da Elsa e do Fabien que foi uma de noite e outra de dia e o pós-frontal diurno foi terrível. E no ano passado das trovoadas em Junho (Julho?).
Mas continuo a achar que sofremos mais de noite Até a Leslie quis cá passar de noite
Não discordo, mas tendo em conta que, mais uma vez falo de memória, tendencialmente chegam entre a meia noite e as 5/6 da manhã, seria sempre de noite.
E como disse o @Jorge_scp no último post, eventos convectivos são de facto mais fortes de dia, recordo-me da passagem das frentes da Elsa e do Fabien que foi uma de noite e outra de dia e o pós-frontal diurno foi terrível. E no ano passado das trovoadas em Junho (Julho?).
Mas continuo a achar que sofremos mais de noite Até a Leslie quis cá passar de noite
Exato e tal como o meu post anterior, partilho da mesma opinião.. As frentes quando chegam chegam 90% de noite, isto não quer dizer que não chova de dia mas de noite é quando caiem as maiores cargas de água.. Era engraçado saber porquê mas acho que é simplesmente coincidência
Acumulados de ontem, dia 12, na rede IPMA (provisório, ainda faltam estações).
Afinal até foi uma estação algarvia a acumular mais, 37,7 mm em Portimão (Aeródromo), seguindo-se Praia da Rainha (Almada) com 36,5 mm, Ajuda (Lisboa) 33,9 mm e Gago Coutinho 31,3 mm.
É claro que maiores acumulados (bastante maiores) passaram nas malhas da rede oficial, nomeadamente no Alentejo ou até Barlavento.
A rajada máxima de vento nesta rede ocorreu nas Penhas Douradas, 97,2 Km/h, seguindo-se Cabo da Roca com 92,5 Km/h e Fóia 90,7 Km/h.
Destacando-se ainda Soure com 88,2 Km/h, todas as restantes estações tiveram vento inferior a 70 Km/h.
Incrível como somos desgraçados, tem que nascer um furacão no meio do atlântico para podermos ter precipitação em condições em Portugal com os seus restos.
Não fosse isso a esta hora estaríamos com um sol tórrido e 30ºC no país todo. E ao que parece dá ideia vem lá mais qualquer coisa.
O GFS vai apontado um cenário de cut-offs para os próximos tempos.
Um cenário para ir avaliando com a devida cautela.
Qualquer das formas está a ser e existem boas hipóteses de continuar sendo, um Setembro interessante.
Não é algo que resolva a grande seca que afecta a Península no geral mas é um bom começo. Importante, importante é o cenário que se desenhará lá mais para Outubro.
Incrível como somos desgraçados, tem que nascer um furacão no meio do atlântico para podermos ter precipitação em condições em Portugal com os seus restos.
Não fosse isso a esta hora estaríamos com um sol tórrido e 30ºC no país todo. E ao que parece dá ideia vem lá mais qualquer coisa.
Eu tenho ideia que é justamente a actividade tropical no Atlântico o principal gatilho para quebrar o bloqueio das condições típicas de Verão no SW europeu. Este ano até temos tido alguma sorte pelo facto da pouca actividade tropical encurvar rumo ao Atlântico Oriental, ao invés de de seguir a via tradicional para as Caraíbas e EUA. Neste cenário seria uma questão de tempo para essa dinâmica começar a mexer com o tempo na nossa zona.