Seguimento Meteorológico Livre - 2022

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O complexo plano da estratégia Atlântica deixa a Península Ibérica "fora de jogo"... :(

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... até Dezembro. ;)
 
Pois, a mais de 300 h, portanto vale pouco neste momento.
Neste momento todas as previsões acima das 144h devem ser consideradas nulas, pois o grau de incerteza é enorme.. Em todos os modelos.
O Ecm por seu lado gosta de nos fazer sonhar só que a incerteza é enorme, e a operacional continua bem desfasada da média do ensemble!
 
Uma pausa de 5 dias dá muito jeito para secar a roupa...



Regalem-se com os relatos da minha irmã :P


Chove no Domingo à tarde/noite no Litoral Norte... :D, é para não perderem o hábito. No resto do continente é que não deve chover algo de jeito.

Entretanto a táctica Atlântica está a mudar um pouco, aguardemos.
 
Esta saída das 18 do GFS, resume-se a isto:
"ai gira, gira, gira, gira, gira;
ai gira, gira, gira, gira, gira;
ai que coisa mais linda que está a girar; ai gira, gira, gira, gira, gira;
ai gira, gira gira, gira, gira;
ai que coisa mais linda que não pára de girar
"
e prontos está feito. :D

Mais de 200 mm no Algarve.
 
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Esta saída das 18 do GFS, resume-se a isto:
"ai gira, gira, gira, gira, gira;
ai gira, gira, gira, gira, gira;
ai que coisa mais linda que está a girar; ai gira, gira, gira, gira, gira;
ai gira, gira gira, gira, gira;
ai que coisa mais linda que não pára de girar
"
e prontos está feito. :D

Mais de 200 mm no Algarve.
Que gire e torne a girar aí pra baixo sem parar;
Porque aqui já girou e farto de chuva eu estou.


Enviado do meu Redmi Note 7 através do Tapatalk
 
Esta saída das 18 do GFS, resume-se a isto:
"ai gira, gira, gira, gira, gira;
ai gira, gira, gira, gira, gira;
ai que coisa mais linda que está a girar; ai gira, gira, gira, gira, gira;
ai gira, gira gira, gira, gira;
ai que coisa mais linda que não pára de girar
"
e prontos está feito. :D

Mais de 200 mm no Algarve.
O cenário que vai aparecendo é um cenário que pulveriza a média ou seja um mês de Dezembro extremamente chuvoso. Em quantos eventos ou intensidade é que não se sabe...bom nada está garantido senão uma mudança neste padrão aborrecido que temos tido.
De resto é uma questão de lógica e como tu e eu temos referido mais dia menos dia tem de vir qualquer coisa ou isto torna-se um deserto à força.
Um Dezembro seco após tantos meses abaixo da média então é surreal e cololocaría-nos num cenário extramamente difícil ( seria praticamente impossível Jan-Mai compensar significativamente)
Bom a próxima semana será interessante de seguir para resolver o quebra-cabeças dos modelos :D
 
O cenário que vai aparecendo é um cenário que pulveriza a média ou seja um mês de Dezembro extremamente chuvoso. Em quantos eventos ou intensidade é que não se sabe...bom nada está garantido senão uma mudança neste padrão aborrecido que temos tido.
De resto é uma questão de lógica e como tu e eu temos referido mais dia menos dia tem de vir qualquer coisa ou isto torna-se um deserto à força.
Um Dezembro seco após tantos meses abaixo da média então é surreal e cololocaría-nos num cenário extramamente difícil ( seria praticamente impossível Jan-Mai compensar significativamente)
Bom a próxima semana será interessante de seguir para resolver o quebra-cabeças dos modelos :D
Sim, neste momento ainda reina a incerteza quanto à localização e intensidade, mas pela primeira vez, aparece alguma luz ao fundo do túnel mas ainda incerto e a próxima semana vai ser interessante para vermos como vão encaixar as peças do puzzle.

Neste momento, Dezembro tem que ser 80 e não 8, como tem sido nos últimos anos e será o mês mais crucial para o nosso futuro imediato, se falha certamente que em Janeiro vão ser aplicadas medidas para restrição no uso de água.
 
O cenário que vai aparecendo é um cenário que pulveriza a média ou seja um mês de Dezembro extremamente chuvoso. Em quantos eventos ou intensidade é que não se sabe...bom nada está garantido senão uma mudança neste padrão aborrecido que temos tido.
De resto é uma questão de lógica e como tu e eu temos referido mais dia menos dia tem de vir qualquer coisa ou isto torna-se um deserto à força.
Um Dezembro seco após tantos meses abaixo da média então é surreal e cololocaría-nos num cenário extramamente difícil ( seria praticamente impossível Jan-Mai compensar significativamente)
Bom a próxima semana será interessante de seguir para resolver o quebra-cabeças dos modelos :D
Cuidado com as expectativas não vá desaparecer tudo de um momento para o outro... Pois a chave para a mudança de padrão está ali às 120h a 144h.
Se ali mudar para pior, todos os cenários futuros desaparecem..
 
Neste momento para o ano hidrológico chegar a 31 de Dezembro dentro da média no Algarve e boa parte do Alentejo será necessário que caiam pelo menos 200 mm nas próximas semanas.

Nos últimos 20 anos houve uma queda brutal da precipitação neste mês e a maioria dos meses de Dezembro foram secos ou muito secos. Há mais de uma década que não temos um Dezembro chuvoso no Sul. Recordo que em 2009 caíram mais de 300 mm em alguns locais do Sul em menos de 15 dias, num cenário de fortíssimo NAO negativo com Jet bem a Sul.

Para que seja feita a reposição do défice hidríco da última década o Sul precisa de pelo menos 2 anos hidrológicos com 800 a 1000 mm nas zonas de 500 mm de precipitação média anual. Foi o que aconteceu no final dos anos 80 durante 3 anos, entre 1995 e 1997 ou entre Dezembro de 2009 e 2011. O último ano hidrológico com mais de 1000 mm em Faro foi há quase 30 anos a meio da década de 90. As regiões com mais carência de reposição são o Vale do Sado, o Baixo Alentejo em geral e o nordeste algarvio.

No caso específico do clima algarvio (excepção para a serra de Monchique) o mais importante para as culturas locais é que chova a potes entre o final de Setembro e o início de Janeiro. Este período concentra cerca de 50% da precipitação média anual, por exemplo a média para este período em Faro supera os 250 mm e a cidade tem cerca de 500 de precipitação média anual. Na última década houve uma quedra brutal da precipitação em Dezembro e um aumento enorme na Primavera o que não é bom para a agricultura.
 
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