Seguimento Meteorológico Livre - 2023

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2006 não foi ano de El Niño? Foi um Outono óptimo em todo o país, de Norte a Sul.
O último ano de El Nino foi em 2015-2016, foi dos mais intensos, e o Outono em ambos os anos não foi particularmente chuvoso, mas também não foi demsasido seco, parece-me mais provável ser pelo menos quente, em relação á pluviosidade não dá para tirar grandes conclusões...
 
Pinhão volta à liderança das máximas com 44,4ºC.
Onda de calor enche o vale do Mondego e também passa para o interior a norte do Douro.

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Pois!
Mas a EMA de Alvega está sem comunicações (está a ser resolvido o problema pelo IPMA), se estive on-line teria uns valores também interesantes para o vale do Tejo.
 
Braga ontem: 38,5ºC - Laranja
Braga hoje: 35ºC - Amarelo

Impossível um sistema de avisos ser perfeito. Pode ser melhorado, mas nunca vai ser branco e preto. Na meteorologia nada é.

PS: Apesar de ser distrito de Braga, Celorico de Basto está mais próximo de Vila Real, cujo aviso é laranja.

Ter regiões administrativas com grande disparidade meteorológica não é caso único em Portugal. Por exemplo, os mapas de avisos do Metoffice inglês ou do DWD alemão não estabelecem as as fronteiras das regiões administrativas como fronteiras para os avisos meteorológicos. É claro que não há sistemas de aviso perfeitos mas um sistema de avisos que se baseia no impacto que um determinado evento pode ter na saúde, vida e bem-estar das pessoas, mas só das que vivem na capital de distrito, se calhar não é de todo perfeito.

O mapa de riscos de incêndios florestais é por concelho. Não digo que para avisos meteorológicos se faça mesmo, mas se calhar o modelo menos imperfeito está algures no meio?
 
O mapa de riscos de incêndios florestais é por concelho. Não digo que para avisos meteorológicos se faça mesmo, mas se calhar o modelo menos imperfeito está algures no meio?
Eu acho que fazer a divisão por regiões geográficas, como é feito para a Ilha da Madeira (costa sul, costa norte e montanha), é uma boa solução.
 
Aug 10 (Reuters) - Long before our species Homo sapiens trekked out of Africa, earlier human species also spread to other parts of the world. That dispersal, however, sometimes encountered grave hardships.

Scientists on Thursday described evidence of a massive North Atlantic cooling event about 1.1 million years ago that lasted roughly 4,000 years and appears to have wiped out the entire population of archaic humans who had colonized Europe.

Based on fossils from Spain, that species is believed to have been Homo erectus, generally considered the first member of the human evolutionary lineage to have expanded beyond Africa. The species was the first possessing body proportions like ours and made innovations in stone tools.

The frigid interval - comparable in intensity to the more recent ice ages - appears to have rendered Europe inhospitable for the bands of early human hunter-gatherers, as extreme glaciation deprived them of food resources. Their cold tolerance may have been lacking, without sufficient fat insulation, while fashioning effective clothing and shelter and finding the means to make fire would have been challenging, the researchers said.

"There was probably a complete interruption in the early human occupation of Europe, possibly for a considerable time, with an entirely new population eventually coming back," said anthropologist Chris Stringer of the Natural History Museum in London, a co-author of the research published in the journal Science.

How many perished in this regional extinction event remains unclear.

"We have little idea of population numbers, but certainly tiny by modern standards - probably at best in the tens of thousands across Europe," Stringer said.

This occurred during the Pleistocene epoch, about 2.6 million to 11,700 years ago, marked by global cooling episodes.

"Contrary to previous beliefs, our study demonstrates that human occupation of Europe was not continuous, but rather punctuated by at least one regional climate-induced extinction," said climate physicist and study co-author Axel Timmermann of Pusan National University in South Korea.

An examination of the record of human fossils and stone tools in Europe suggests a gap in human occupation of about 200,000 years starting 1.1 million years ago.

"If this is true, then Europe may have been recolonized around 900,000 years ago by more resilient humans with evolutionary or behavioral changes that allowed survival in the increasing intensity of glacial conditions," said University College London physical geography professor and study co-author Chronis Tzedakis.

The researchers reconstructed the ancient climate based on organic compounds left by tiny algae and pollen content in a deep-sea sediment core drilled off Portugal's coast that revealed temperature and vegetation changes. They ran computer simulations to gauge effects on human habitats, with average air temperatures dropping by about 8 degrees Fahrenheit (4.5 degrees Celsius).

Our evolutionary lineage split from the chimpanzee and bonobo lineage roughly 7 million years ago, with a succession of species then acquiring more human-like traits.

Fossils and stone tools indicate that Homo erectus established a foothold in Eurasia and later southern Europe relatively early in its history. Homo erectus remains are known in Georgia from about 1.8 million years ago, with stone tools in Italy and Spain about 1.5 million years ago, and incomplete human fossils, probably this species, in Spain about 1.4 and 1.2 million years ago.

The human species who subsequently colonized Europe proved more resilient amid persistent glacial conditions. Homo antecessor is known from fossils in Spain about 850,000 years old, with Homo heidelbergensis known from Germany about 600,000 years ago. Around 430,000 years ago, early Neanderthals are known from Spain.

Homo sapiens, arising in Africa more than 300,000 years ago, may have briefly appeared in Europe more than 200,000 years ago. But our main dispersal from Africa came only about 60,000 years ago. With Homo sapiens expanding throughout Europe, Neanderthals disappeared about 40,000 years ago.

"The study provides insights into the initial vulnerability of early human species to environmental changes and how eventually they adapted to increasing glacial climatic stress," Timmermann said.

Reporting by Will Dunham in Washington, Editing by Rosalba O'Brien

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Ter regiões administrativas com grande disparidade meteorológica não é caso único em Portugal. Por exemplo, os mapas de avisos do Metoffice inglês ou do DWD alemão não estabelecem as as fronteiras das regiões administrativas como fronteiras para os avisos meteorológicos. É claro que não há sistemas de aviso perfeitos mas um sistema de avisos que se baseia no impacto que um determinado evento pode ter na saúde, vida e bem-estar das pessoas, mas só das que vivem na capital de distrito, se calhar não é de todo perfeito.

O mapa de riscos de incêndios florestais é por concelho. Não digo que para avisos meteorológicos se faça mesmo, mas se calhar o modelo menos imperfeito está algures no meio?
De acordo, concordo que pode ser melhorado, e estou convencido que o vai ser um dia, veremos quando e como.

Salientava apenas que, com o sistema atual, é muito difícil fazer melhor, e por vezes o meteorologista operacional tem de tomar decisões que passam por soluções de compromisso. Nas quais algumas localidades dentro do distrito podem ficar por defeito/excesso, e outras bem. O meteorologista trabalha com as ferramentas que lhe dão, e tenta fazer o melhor possível. Mudar o sistema de avisos pode não ser tão fácil como parece, nem depender absolutamente do instituto, não sabemos de tudo o que está por trás. Mas repito, é evidente que mais tarde ou mais cedo tem de se evoluir para outro sistema com mais detalhe.
 
De acordo, concordo que pode ser melhorado, e estou convencido que o vai ser um dia, veremos quando e como.

Salientava apenas que, com o sistema atual, é muito difícil fazer melhor, e por vezes o meteorologista operacional tem de tomar decisões que passam por soluções de compromisso. Nas quais algumas localidades dentro do distrito podem ficar por defeito/excesso, e outras bem. O meteorologista trabalha com as ferramentas que lhe dão, e tenta fazer o melhor possível. Mudar o sistema de avisos pode não ser tão fácil como parece, nem depender absolutamente do instituto, não sabemos de tudo o que está por trás. Mas repito, é evidente que mais tarde ou mais cedo tem de se evoluir para outro sistema com mais detalhe.
Nalgumas situações seja de precipitação ou temperaturas altas, o IPMA em algumas situações no Algarve indica na descrição do aviso que é na parte leste do distrito ou no Barlavento.

Mesmo em termos de avisos, faço-te esta pergunta porque não existe avisos para as noites tropicais, quando elas são consecutivas torna-se complicado em termos de saúde, noites mal dormidas, mais cansaço.
 
Mesmo em termos de avisos, faço-te esta pergunta porque não existe avisos para as noites tropicais, quando elas são consecutivas torna-se complicado em termos de saúde, noites mal dormidas, mais cansaço.
Por um lado concordo, mas por outro nem por isso... Se houvesse avisos de noites tropicais, então por exemplo o Sotavento Algarvio passava o verão quase todo em aviso .
 
Por um lado concordo, mas por outro nem por isso... Se houvesse avisos de noites tropicais, então por exemplo o Sotavento Algarvio passava o verão quase todo em aviso .
Os avisos são colocados tendo em conta a zona em que ocorrem. Um aviso de calor na zona de Lisboa ocorre sempre com temperaturas mais baixas do que aqui na Beira Baixa.

Um aviso de temperatura mínima faz sentido, em especial o prolongamento do aviso que é dado para o dia para que contemple a mínima elevada, mas é claro, teria que ter em conta a zona em que ocorre.
 
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