Seguimento Meteorológico Livre - 2023

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O jacuzzi está tão bom que devem durar mais uns dias (especialmente a mais longe das ilhas). Observação ainda incompleta:

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Um aviso de temperatura mínima faz sentido, em especial o prolongamento do aviso que é dado para o dia para que contemple a mínima elevada, mas é claro, teria que ter em conta a zona em que ocorre.
Mas aí terias que ter um critério, porque no verão mínimas tropicais de 20°c em Faro por exemplo, são completamente banais, e aí passariam o verão quase todo em aviso.
 
Última edição:
Mas aí terias que ter um critério, porque no verão mínimas tropicais de 20°c em Faro por exemplo, são completamente banais, e aí passariam o verão quase todo em aviso.
Teria que ser ajustado à zona e baseado na média de mínimas, 20º de noite em Faro pode ser normal, mas 20º de mínima no Porto era suficiente para um alarme.
 
Nalgumas situações seja de precipitação ou temperaturas altas, o IPMA em algumas situações no Algarve indica na descrição do aviso que é na parte leste do distrito ou no Barlavento.

Mesmo em termos de avisos, faço-te esta pergunta porque não existe avisos para as noites tropicais, quando elas são consecutivas torna-se complicado em termos de saúde, noites mal dormidas, mais cansaço.
Sim, às vezes o meteorologista escreve na descrição qualquer coisa do género, mas isso alcança muito pouca gente (que só olha para o mapa) e nem sempre é fácil descrever no texto de forma a que seja compreensível pelo público (dependendo da situação). Mas é uma forma de minimizar as limitações do sistema.

Quanto às noites tropicais, já entra noutro tipo de discussão, que são os critérios de aviso. Que também terão de ser revistos, e a inclusão de temperaturas mínimas, ou médias (ao longo do dia), é algo que deve ser pelo menos discutido. É um trabalho moroso, muita gente com diversas opiniões válidas, etc. E tem de se ter em sempre em conta os "clientes" (população em geral, entidades, etc).
 
Afinal podem se seguir décadas bem fresquinhas...em vez de quentinhas ? Preferem frio e seco ou quente e seco?? Lol
 
Afinal podem se seguir décadas bem fresquinhas...em vez de quentinhas ? Preferem frio e seco ou quente e seco?? Lol
Se fosse eu a escolher, frio e seco...
 
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*Mas qual é o problema da AMOC colapsar? Se calhar já o fez no passado e estamos todos aqui. Há que adaptar e não cair em alarmismos broncos. A Terra já foi uma bola de neve. É normal.*

Na realidade, poderia ser um choque massivo para o hemisfério norte (onde a maioria da população mundial vive). De que serviria a alegria de ver mais snow na janela quando a produção de alimentos poderia estar nos cuidados intensivos? -> https://www.researchgate.net/public..._a_collapsed_Atlantic_Overturning_Circulation

Response of the global climate system to AMOC shutdown. Shown as the difference between the ensemble mean of AMOC-off minus AMOC-on, annually averaged over years 51–100.

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Nova saída GFS 12z: segundo esta, a onda de calor começa no dia 22 ou 23 e prolonga-se até 28. Volta a pôr máximas de 44ºC ou 45ºC.

Edição:
Sempre "interessante" o GFS, 18z apagou a onda de calor e no seu lugar deixou uma curiosidade: a zona de temperaturas máximas mais elevada do continente centrada no vale do Tejo (na curva do Entroncamento), mesmo com todas as temperaturas a baixar.
 
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Sempre "interessante" o GFS, 18z apagou a onda de calor e no seu lugar deixou uma curiosidade: a zona de temperaturas máximas mais elevada do continente centrada no vale do Tejo (na curva do Entroncamento), mesmo com todas as temperaturas a baixar.

Já voltou a colocar o calor na saída das 6 z, eu diria que esta "bipolaridade" do GFS é sempre "interessante" de seguir :rolleyes:

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São saidas a muitas horas é certo, mas a ideia que dá é que tanto prevê calor como já não, em alguma há-de acertar, ou talvez no meio... :D

No fundo os outros modelos (uns mais que outros) também são assim, mas o GFS exagera, ou então como tem mais saídas por dia apenas se nota mais... :D

Uma coisa é certa, o Verão ainda não acabou. :calor:
 
Nova saída GFS 12z: segundo esta, a onda de calor começa no dia 22 ou 23 e prolonga-se até 28. Volta a pôr máximas de 44ºC ou 45ºC.

Edição:
Sempre "interessante" o GFS, 18z apagou a onda de calor e no seu lugar deixou uma curiosidade: a zona de temperaturas máximas mais elevada do continente centrada no vale do Tejo (na curva do Entroncamento), mesmo com todas as temperaturas a baixar.
Chama-se fenómeno de calor no Entroncamento, o GFS sabe que o Entroncamento é uma localidade cheia de fenómenos estranhos e sobrenaturais. :D
 
*Mas qual é o problema da AMOC colapsar? Se calhar já o fez no passado e estamos todos aqui. Há que adaptar e não cair em alarmismos broncos. A Terra já foi uma bola de neve. É normal.*

Na realidade, poderia ser um choque massivo para o hemisfério norte (onde a maioria da população mundial vive). De que serviria a alegria de ver mais snow na janela quando a produção de alimentos poderia estar nos cuidados intensivos? -> https://www.researchgate.net/public..._a_collapsed_Atlantic_Overturning_Circulation



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Ou seja ao fim de 40 anos já estaria tudo bem fresquinho na Europa? Não será uma escala de tempo muito curto? Em 10 anos esperavam logo que se notasse?
A península Ibérica e Portugal provavelmente iriam ter mais frio , mas nem por isso mais chuva
 
Ou seja ao fim de 40 anos já estaria tudo bem fresquinho na Europa? Não será uma escala de tempo muito curto? Em 10 anos esperavam logo que se notasse?
A península Ibérica e Portugal provavelmente iriam ter mais frio , mas nem por isso mais chuva

-> https://phys.org/news/2023-08-atlantic-collapse-qa-scientists-controversial.html

Let's say the AMOC collapsed in 2057. What would this look like in concrete terms in Europe?​


Peter Ditlevsen: If you look at it from a climate perspective, the collapse would probably be very rapid, which means it would shut down in a number of decades.

So, it's not like you have an ice age in two weeks. The Northern Atlantic region and Europe, in particular, would cool substantially. England would probably look like Northern Canada. On top of that, we have global warming. So it's a little bit as if we're driving a car and, you know, we press the speed pedal and the brake at the same time.

The heat from the Pacific ocean that would not be transported to the North Atlantic would end up staying in the tropics. This is part of a completely different system, namely the El Niño system, which has strong implications for the warming that we're seeing now. We currently have an El Niño building up in North Africa. I mean, in Algeria, they recently had night temperatures that did not go below 39.5 degrees.

SD: What we must bear in mind here is that whatever we discuss is highly uncertain. The extent to which temperatures will vary is highly uncertain—some say five degrees, some say 10 degrees, some say more storms etc. But I think the takeaway message is that the implications would be devastating in terms of our ability to carry on living the way we do now, and to continue having agriculture in different places. You would probably have to change everything. And there would be densely populated places where one simply cannot live.

PD: Another thing to realize is that we have a hard time coping with fast changes. Our societies have historically coped with climate change through migrations. And we know how difficult this is for societies. My big concern is that we have three billion people living in tropical regions, where you have extended periods with 39 degrees that go on to become extended periods with 42 degrees.
 
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