Seguimento Meteorológico Livre - 2023

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Dentro dessa página e neste link: Time-series graphs for stations selected by JMA , para a região Europa, não aparece estação portuguesa alguma. :huh:

Tem Funchal e Porto Santo. No resto, somos irrelevantes :D

Os dados individuais de todas as estações são posteriormente apresentadas em formato mensal -> https://ds.data.jma.go.jp/tcc/tcc/p...?&s=3&r=2&d=0&y=2023&m=6&e=0&t=80&l=0&k=0&s=3 (clicar em DataList)

Novamente, não substitui os IMs nacionais. E tendo isto em mente, volto a relembrar -> https://www.ncei.noaa.gov/cdo-web/datasets/GHCND/locations/FIPS:PO/detail (Station List)
 
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IM Tunisino:

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Os avisos não superam o laranja. Mas pelos modelos ainda vai demorar um 'pouco' até haver alívio (o castigo passará a outros).
 
Ainda estou para perceber quais serão as vantagens práticas, quando nem há um relatório anual do clima nos Açores - https://www.publico.pt/2023/07/07/a...e-criar-observatorio-climatico-acores-2056052

Investimento em boias nas redondezas seria bastante fixolas e - aí sim - acrescentaria algo de novo/útil (especialmente em termos de acompanhamento/previsão de tempestades). Quem não gostaria de ter acesso a mais dados meteorológicos do século passado (supostamente guardados no IPMA)? Ou aos dados da já EXISTENTE estação de pesquisa?

O poder ser um instrumento extremamente importante, podia. Mas não vai porque é mais do mesmo.

O presidente do IPMA, que falava aos jornalistas no final de uma reunião com o presidente do Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM), José Manuel Bolieiro, em Ponta Delgada, considerou que o projecto "pode ser um instrumento extremamente importante em termos daquilo que é o estudo das alterações climáticas na região do Atlântico, de que os Açores podem ser um pivô".
 
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Planeta entre "calor opressivo", recordes de temperatura e chuvas torrenciais.​


17 julho, 2023 às 14:52.

O calor implacável que está a atingir partes do Hemisfério Norte, nesta segunda-feira, está a gerar alertas de saúde e incêndios florestais, naquela que é a mais recente e dura chamada de atenção para os efeitos do aquecimento global.

A Europa, continente que regista o aquecimento mais rápido do globo, preparou-se, esta semana, para as temperaturas mais altas de sempre. Nas ilhas italianas da Sicília e da Sardenha, prevê-se uma temperatura máxima de 48 graus Celsius, segundo a Agência Espacial Europeia.


"Somos do Texas e lá é muito quente, pensámos que íamos escapar ao calor, mas aqui é ainda mais quente", disse à AFP Colman Peavy, um turista de 30 anos, que veio passar férias em Itália, com a sua mulher, Ana.

A temperatura deverá atingir os 40 graus a partir do meio-dia de segunda-feira, em Roma, onde cerca de 15 mil pessoas enfrentaram as temperaturas do dia anterior, para ouvir o Papa Francisco liderar as orações, usando guarda-sóis e ventoinhas para se manterem frescas.

As previsões de máximos históricos para os próximos dias levaram o Ministério da Saúde a emitir um alerta vermelho para 16 cidades, incluindo Roma, Bolonha e Florença. Durante esta semana, as temperaturas deverão atingir 42 e 43 graus em Roma, batendo o recorde de 40,5 graus estabelecido em agosto de 2007.

A Grécia teve uma breve pausa na segunda-feira, com as temperaturas a abrandarem um pouco e a Acrópole de Atenas a retomar o seu horário normal de abertura, depois de ter encerrado durante três dias durante a hora mais quente do dia. No entanto, prevê-se uma nova vaga de calor a partir de quinta-feira e os meteorologistas alertaram para o aumento do risco de incêndios florestais devido ao reforço dos ventos do Mar Egeu.


Em Espanha, os meteorologistas alertaram para a possibilidade de temperaturas "anormalmente elevadas" na segunda-feira, incluindo até 44ºC na região sul da Andaluzia, o que constituiria um novo recorde regional.

Temperaturas alarmantes na Ásia

No Japão, foram emitidos alertas de insolação em 32 das 47 regiões do país, principalmente nas zonas central e sudoeste, devido às temperaturas escaldantes que se fizeram sentir na segunda-feira.

Pelo menos 60 pessoas no Japão foram tratadas por insolação, informaram os meios de comunicação locais.

No final da tarde, a cidade de Toyota, sede do principal fabricante de automóveis, registou a temperatura mais elevada do país para o dia, de 39,1 graus, enquanto os canais de televisão recomendaram as pessoas a permanecerem em casa e a evitarem o calor que punha em risco a sua vida.


A temperatura mais elevada de sempre no Japão foi de 41,1 graus, registada pela primeira vez na cidade de Kumagaya, em 2018.

As autoridades alertaram os residentes das regiões do sudoeste do país, que ainda estão a recuperar das recentes chuvas torrenciais e inundações, para se manterem hidratados enquanto limpam as suas casas.

Calor "opressivo" nos EUA

Nos Estados do Oeste e do Sul dos Estados Unidos, habituados a temperaturas elevadas, mais de 80 milhões de pessoas foram colocadas sob aviso devido a uma vaga de calor "generalizada e opressiva" que assolou a região.

O Vale da Morte, na Califórnia, conhecido por ser um dos locais mais quentes do planeta, atingiu um valor quase recorde de 52 graus, na tarde de domingo. Uma localidade na China registou o mesmo valor.

No Arizona, a capital do estado, Phoenix, registou o seu 17.º dia consecutivo acima dos 43 graus, atingindo os 45, também na tarde de domingo.

"Estamos habituados a 110 e 112 graus Fahrenheit (43 e 44 graus Celsius)...Mas não em série", revelou Nancy Leonard, uma moradora do subúrbio vizinho de Peoria, à AFP. "Só temos de nos adaptar", acrescentou a reformada, de 64 anos.

O sul da Califórnia tem combatido numerosos incêndios florestais, incluindo um no condado de Riverside que queimou mais de três mil hectares e provocou ordens de evacuação.

Chuvas torrenciais


Para além do calor, algumas regiões da Ásia foram também atingidas por chuvas torrenciais.

O presidente da Coreia do Sul prometeu, na segunda-feira, "rever completamente" a abordagem do país em relação às condições climatéricas extremas, depois de pelo menos 40 pessoas terem morrido em recentes inundações e deslizamentos de terras durante as chuvas de monção, que se prevê que continuem até quarta-feira.

No norte da Índia, as chuvas de monção incessantes terão matado pelo menos 90 pessoas, após um calor abrasador.
Pode ser difícil atribuir um determinado fenómeno meteorológico às alterações climáticas, mas muitos cientistas insistem que o aquecimento global está na origem da intensificação das vagas de calor.

 
Aliás, parece que Portugal já nem existe na Europa e nem sequer é província de Espanha. Nem ao menos a capital do País??
É o resultado da operação especial de desnazificação do regime de Lisboa feito pelos espanhóis. Ou isso ou é apenas a tectónica de placas em ação, com um novo continente denominado Portugália. :D
 
Mais do mesmo -> https://electroverse.info/record-cold-argentina-sierra-500-of-average-series-of-cmes-inbound/ + https://www.noticiasaominuto.com/mu...entina-bate-recordes-com-temperatura-de-22-5c

Pondo a iminente era glaciar em perspetiva...




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Eu, ignorante: De certeza que a explicação da meteorologista faz sentido? Especialmente a parte do 'bloqueio'?

O nosso anticiclone está na posição favorita dos 'mericans que ativamente apropriam-se do que não é deles e chamam de 'Bermuda High'. Corrente fresquinha de norte é uma maravilha.

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Em altitude, um cavado de fraca intensidade está a empurrar o badocha e quase imóvel anticiclone do Saara mais para norte (torrando o sul da Europa).

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Anticiclone de bloqueio (para alguns) é isto:

ECM1_144nen0.GIF


Peva de chuva mas também faz parte do verão. Paralelamente, o ar sobrecarregado de humidade vai (mais) para os 'mericans. Que se deliciem com a 'Bermuda High'.
 
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Daqui a algum tempo já não teremos frio como antigamente, o planeta aquece a olhos vistos.
Isso depende do horizonte temporal...planeta já aqueceu e já arrefeceu muito mais e nem existia o ser humano...bastam uns eventos geológicos para alterar esta perspetiva.

Planeta terra já existe à milhões de anos não queiras fazer o ser humano mais do que na realidade é, um ponto minúsculo no ponteiro do tempo da idade deste planeta.
Com tempo, o ser humano vai desaparecer e este planeta ainda vai continuar por cá.
 
Isso depende do horizonte temporal...planeta já aqueceu e já arrefeceu muito mais e nem existia o ser humano...bastam uns eventos geológicos para alterar esta perspetiva.

Planeta terra já existe à milhões de anos não queiras fazer o ser humano mais do que na realidade é, um ponto minúsculo no ponteiro do tempo da idade deste planeta.
Com tempo, o ser humano vai desaparecer e este planeta ainda vai continuar por cá.
Pois... mas esse tipo de raciocínios é tipicamente um convite, um incentivo a nada fazer, continuar tudo como tem vindo a evoluir por parte da acção do tal "ponto minúsculo".
 
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