Seguimento Meteorológico Livre - 2024

Pois, ou então obras de engenharia de vulto, como túneis, pontes, escavação de taludes de encosta, sustentação desses taludes, etc. Em resumo, destruição da paisagem do Parque Natural.
Isso é queimar dinheiro e o retorno é zero. Só agora é que a Estrela tem mais neve, passou quase todo o Inverno sem neve e aquilo sem neve é igual à Fóia, um monte de pedras e nada mais. :D Se existisse neve praticamente todo o ano aí ainda poderia ser hipótese agora com neve esporádica esqueçam lá as obras faraónicas quando tudo o resto no país é uma miséria como a saúde, educação e etc. :wacko:
 
Isso é queimar dinheiro e o retorno é zero. Só agora é que a Estrela tem mais neve, passou quase todo o Inverno sem neve e aquilo sem neve é igual à Fóia, um monte de pedras e nada mais. :D Se existisse neve praticamente todo o ano aí ainda poderia ser hipótese agora com neve esporádica esqueçam lá as obras faraónicas quando tudo o resto no país é uma miséria como a saúde, educação e etc. :wacko:
E mesmo não falando nessas "misérias", se quiserem investir façam a reflorestação de tudo o que ardeu. Os trabalhos têm andado a passo de caracol e a área a cuidar é enorme.
Claro que não dá aquele retorno imediato em que actualmente se pensa logo, mas não foi com essa mentalidade que se florestou tempos atrás as encostas envolventes de Manteigas e o retorno está à vista agora: Manteigas é um exemplo de turismo próspero bem articulado com a paisagem, àparte alguns "acidentes" como o Vila Galé que só me faz lembrar o Tivoli de Sintra e outros.
 
Ler o capítulo 5 (página 77 do PDF) das entrevistas e reuniões, pois aí é que se pode perceber as intenções de alguns responsáveis e a opinião de quem conhece muito bem a Serra da Estrela, Jorge Carecho em nome da organização Guardiões da Serra.
Para mim, isto que transcrevo, é assustador, no mínimo, e opor-me-ei a estas ideias de "ferrovias pelos cimos", pelo Vale Glaciar, etc.

"
Para além das propostas dos autocarros, o presidente referiu que até ao topo da Serra o
ideal seria algo parecido às propostas da ferrovia de montanha e funicular.
No contexto das propostas de ferrovia e funicular foi mencionado o Plano Pormenor para
as Penhas Douradas, que o presidente está atualmente a realizar, onde o objetivo seria
restringir por completo o uso de carros nesta área e em que as pessoas só poderiam andar
a pé ou através de mobilidade suave (pequenos shuttles, bicicletas ou trotinetes elétricas).
Havia ainda a ideia de criar uma ligação de funicular ou teleférico da vila de Manteigas até
às Penhas Douradas.
Ele justificou que o projeto do teleférico do miradouro dos piornos até à Torre não avançou
devido aos ventos cruzados fortes da Serra que não permitiam a construção o teleférico com
a devida segurança, reforçando mais uma vez a ideia da ferrovia ou funicular até à Torre.
Nas propostas, descritas no capítulo seguinte, esta ideia não foi considerada, porém é uma
possibilidade para desenvolvimentos futuros. Além disso, foi ainda discutida a hipótese de
uma ligação entre Manteigas e o Covão d’Ametade através duma ferrovia que passaria não
na vertente do vale Glaciar mas sim na cumeeira da montanha. "
 
LONDON, March 5 (Reuters) - The world is on the verge of a fourth mass coral bleaching event which could see wide swathes of tropical reefs die, including parts of Australia's Great Barrier Reef, the U.S. National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) said.

Marine biologists are on high alert following months of record-breaking ocean heat fuelled by climate change and the El Nino climate pattern.

"It's looking like the entirety of the Southern Hemisphere is probably going to bleach this year," said ecologist Derek Manzello, the coordinator of NOAA's Coral Reef Watch which serves as the global monitoring authority on coral bleaching risk.

We are literally sitting on the cusp of the worst bleaching event in the history of the planet," he said.

These details have not previously been reported.

Triggered by heat stress, coral bleaching occurs when corals expel the colourful algae living in their tissues. Without these helpful algae, the corals become pale and are vulnerable to starvation and disease.

Coral bleaching can be devastating for the ocean ecosystem, as well as fisheries and tourism-based economies that depend on healthy, colourful reefs to attract scuba divers and snorkellers.

OMINOUS SIGNS​

The last global mass coral bleaching event ran from 2014 to 2017, during which time the Great Barrier Reef lost nearly a third of its corals. Preliminary results suggest that about 15% of the world's reefs saw large coral die-offs in this event.

This year is shaping up to be even worse as observations trickle in.

Following the Northern Hemisphere summer last year, the Caribbean registered its worst coral bleaching on record.

Now at the end of its summer, "the Southern Hemisphere is basically bleaching all over the place," Manzello said. "The entirety of the Great Barrier Reef is bleaching. We just had reports that American Samoa is bleaching."

Previous global bleaching events occurred in 2010 and 1998.

Coral bleaching is often tied to the naturally occurring El Nino climate phenomenon which leads to warmer ocean waters.

But the world also just registered its first 12-month period with an average temperature over 1.5 degrees Celsius (2.7 degrees Fahrenheit) above preindustrial levels.

Over a longer period of time, a rise of 1.5C is believed to be the tipping point for mass coral die-offs, with scientists estimating that 90% of the world's corals could be lost.

FIELD INSPECTIONS​

For an event to be deemed global, widespread bleaching must occur in three ocean basins - the Atlantic, Pacific and Indian.

Scientists assess sea surface temperature data and satellite imagery to determine whether reef pixels are passing key thresholds of bleaching.

To merit a global mass bleaching event, a certain percentage of reef pixels need to reveal a level of heat stress in each ocean basin. Based on that definition alone, "technically we're already there" in 2024, Manzello said.

However, he said NOAA was still waiting for final confirmation from Indian Ocean scientists or photographs of Indian Ocean reefs to raise the flag for the fourth mass bleaching event.

At Australia's Great Barrier Reef - which has seen six localized bleaching events since 1998 - scientists are conducting fly-overs of the reef to determine the extent of bleaching.

So far, aerial surveys have revealed extensive coral bleaching across the Keppels region and Capricorn-Bunker groups, said Joanne Manning, a spokesperson with the Australian Institute of Marine Science.

"The aerial surveys are continuing as coral bleaching has been reported in all areas of the marine park, ranging in severity," she said, adding they aim to wrap up fly-overs in the coming weeks and expand to in-water coral surveys.

Por cá -> https://observador.pt/2018/07/06/descoberta-inedita-de-corais-profundos-nos-mares-da-madeira/
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Última edição:
Estamos em Março, normalmente o mês do ano em que a temperatura da água do mar atinge o mínimo, e esta teima em praticamente não baixar dos 20°C na Madeira. Em anos "normais", é nornal por esta altura já ter ido pelo menos alguns dias até aos 18°C, mesmo com as devidas flutuações de ano para ano. Para o final do mês a temperatura comecará a sua gradual ascenção até ao pico em finais de Setembro/incio Outubro. Curioso para ver até onde vamos este ano.
 

Aviso à população: Proteção Civil dá recomendações para os próximos dias.​

16:24, 05 mar.2024

A primeira semana de março chega com frio e chuva em todo o país. Nas regiões do Norte e Centro, em especial no litoral estão previstos aguaceiros, com possibilidade de inundações. Nas zonas de maior altitude pode nevar.

A Proteção Civil já emitiu um aviso à população, esta terça-feira, tendo em conta a precipitação, vento, agitação marítima e queda de neve prevista para as próximas 48 horas pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil alertou a população para as condições adversas dos próximos, prevendo na quarta-feira (6 de março) precipitação, em especial nas regiões litoral Norte e Centro e um aumento gradual da intensidade do vento.

Já na quinta-feira (7 de março), haverá precipitação em todo o território, queda de neve nos pontos mais altos, vento com rajadas até 70 km/h e um aumento gradual da agitação marítima.

Tendo isto em conta, a Proteção Civil considera que é expectável haver:

  • Piso rodoviário escorregadio
  • Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos
  • Possíveis acidentes na orla costeira
  • Ocorrência de inundações em zonas urbanas
  • Possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afetação de infraestruturas
  • Desconforto térmico na população
Perante isto, a Proteção Civil relembra que o impacto destes efeitos pode ser minimizado, "sobretudo através da adoção de comportamentos adequados", como:

  • Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais
  • Prestar atenção aos grupos mais vulneráveis
  • Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas
  • Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas
  • Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas
  • Não praticar atividades relacionadas com o mar
  • Adotar uma condução defensiva
  • Não atravessar zonas inundadas
E, por último, mas não menos importante, é aconselhado ao cidadão que esteja atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.

 
Bela imagem do Atlântico com a imponente massa de ar frio e instável atrás da frente fria e que se desloca na nossa direção. :rain: :cold: :trovao:

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Logo atrás virá outra depressão de latitudes bem frias para sexta e sábado.
 
Última edição:
Sinceramente em alguns (vários) momentos tivemos depressões em que se chegava ao final das mesmas e ficava-se com a noção de que o evento tinha sido uma mão cheia de nada, nos próximos dias e aparentemente não existe grande margem para enganos, chuva de norte a sul do país com valores bastante significativos para a grande maioria dos locais durante vários dias seguidos.
Com este cenário e visto que todos os modelos comungam da mesma ordem de ideias vamos ter claramente um aumento das reservas nas barragens a sul, o periodo longo de humidade e de água a cair vai permitir a entrada de água no solo e a escorrência da mesma sem que seja aquela precipitação brusca que cai por vezes durante meia dúzia de horas de forma torrencial que pouco infere nas reservas aquíferas, finalmente boas notícias principalmente para o sul do país que apesar de não estar a ter o pior dos anos acaba por ter com este cenário motivos para encarar os dias mais quentes do ano de forma mais desafogada.
 
Sinceramente em alguns (vários) momentos tivemos depressões em que se chegava ao final das mesmas e ficava-se com a noção de que o evento tinha sido uma mão cheia de nada, nos próximos dias e aparentemente não existe grande margem para enganos, chuva de norte a sul do país com valores bastante significativos para a grande maioria dos locais durante vários dias seguidos.
Com este cenário e visto que todos os modelos comungam da mesma ordem de ideias vamos ter claramente um aumento das reservas nas barragens a sul, o periodo longo de humidade e de água a cair vai permitir a entrada de água no solo e a escorrência da mesma sem que seja aquela precipitação brusca que cai por vezes durante meia dúzia de horas de forma torrencial que pouco infere nas reservas aquíferas, finalmente boas notícias principalmente para o sul do país que apesar de não estar a ter o pior dos anos acaba por ter com este cenário motivos para encarar os dias mais quentes do ano de forma mais desafogada.
Cuidado que ainda não é este o evento que vai permitir respirar de alívio se é que haverá alívio daqui para a frente.
Isto não é como começa mas sim como acaba...para já parece um bom começo para a Primavera mas o decorrer de Março parece não ser muito positivo e veremos depois...
Precisávamos de meses nos 100mm ou lá perto. Parece-me tudo medíocre mas sem querer desdenhar obviamente.
A minha conversa vai no sentido de me parecer que existe algum euforismo não tanto aqui pelo fórum mas mais pela população.
Há tendência para se caír no erro de que já existe água com fartura porque choveu em Janeiro, Fevereiro, Março...