Seguimento Rios e Albufeiras - 2022

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Estas errado , houve sim falta de comunicacao entre a edp e o ipma para consulta de dados , de tal forma que andaram a descarregar a barragem com o intuito de ter mais capacidade de encaixe para a estacao das chuvas intensas ... que se tivesse consultado as previsoes isso nao viria a acontecer . Salvo erro ja em dezembro a barragem ja andava nestes valores

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Se o IPMA ou outra qualquer instituição conseguir determinar o tempo com meses de antecedência seria uma festa.

Alto Lindoso não descarrega desde 2019 por isso...

Todos os anos o Alto Lindoso enche no inverno e turbina no verão...
Com os altos preços do Gás e o fecho de centrais a carvão acabou por turbinar mais do que o normal...

Por isso não sei a que se refere
 
A barragem do Lindoso tem estado a descarregar ,mas deve ser apenas caudal ecológico. 20220517_120342.webp.
 
A barragem do Lindoso tem estado a descarregar ,mas deve ser apenas caudal ecológico.Ver anexo 1595.

Se nessa foto está visível todo o caudal ecológico, então não é certamente devido a ele que o nível da albufeira está ainda mais baixo do que antes das chuvas de Março e Abril.
O caudal de entrada presentemente até nem está nada mal:

Início de Março:
iC3dSyc.jpg




Hoje:
MuKGwmn.jpg


Conclusão: tem continuado a turbinar, intermitentemente.
 
Alto Lindoso na Varzea do Soajo na Terça feira. Este ramo da albufeira fica no leito do Rio Castro Laboreiro.No ano passado em meados de Setembro a barragem estava num nivel semelhante com a queda de agua em frente visivel. Na Terça os pequenos ribeiros corriam bem , tal como o Rio C.Laboreiro , mas com as descargas no Lindoso é impossivel o nivel da barragem subir. Se com as Conchas a descarregar , com chuva , com os inúmeros ribeiros com algum caudal a barragem nao sobe , com a vinda do Verao vai haver apenas agua no leito normal do rio. Se o Verao for quente e seco e for preciso agua para combate a incendios vai ser bonito. 20220517_143633.webp
 
Alto Lindoso na Varzea do Soajo na Terça feira. Este ramo da albufeira fica no leito do Rio Castro Laboreiro.No ano passado em meados de Setembro a barragem estava num nivel semelhante com a queda de agua em frente visivel. Na Terça os pequenos ribeiros corriam bem , tal como o Rio C.Laboreiro , mas com as descargas no Lindoso é impossivel o nivel da barragem subir. Se com as Conchas a descarregar , com chuva , com os inúmeros ribeiros com algum caudal a barragem nao sobe , com a vinda do Verao vai haver apenas agua no leito normal do rio. Se o Verao for quente e seco e for preciso agua para combate a incendios vai ser bonito. Ver anexo 1602


As afluências à albufeira estarão agora a contabilizar apenas o contributo da escorrência da bacia, como essa linha de água em cascatas? Será que a As Conchas está fechada sem sequer caudal ecológico? Menos de 3 m3/s em toda a bacia? Isso é mesmo muito escasso.

Quarta-feira de madrugada (dia18, 1:00), o caudal das entradas ainda era significativo:
YHMa706.jpg


De então para hoje, subida de 1 dm no nível.

Mas neste momento o caudal de entrada é irrisório:
ekDgJGv.jpg
 

IPMA​

Seca severa alastra a 97% do território​

Hoje às 16:40

Com o mês de maio mais quente dos últimos 92 anos e a precipitação a corresponder apenas a 13% do que é normal para a época, aquele mês fecha com 97,1% do território em seca severa. Isto quando no final de abril aquela classe de seca meteorológica afetava apenas 4,3% do país, revela o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) no seu boletim climatológico.

De acordo com o documento, 1,4% do território estava, no final de maio, em seca extrema, e apenas 1,5% em seca moderada (contra 87,2% em abril). Analisando o total do território nas classes de seca severa e extrema, as mais graves, em maio, constata o IPMA que nas secas de 1995, 2005 e 2012 "mais de 60% do território estavam nessas classes", quando agora 97% está em severa e 1% em extrema.

Dados que se explicam naquele que foi o maio mais quente dos últimos 92 anos, com uma anomalia positiva do valor médio da temperatura média do ar de +3.47ºC, para os 19.19ºC, face à série 1971-2000. Sendo que, explica o IPMA, nos últimos 20 anos os valores médios da temperatura média do ar em maio têm sido superiores ao normal excetuando os anos de 2002, 2008 e 2013. Por outro lado, também o valor médio da temperatura mínima do ar "foi muito superior ao normal, +2.02ºC, sendo o terceiro mais alto desde 1931".

Ondas de calor
Por dez dias consecutivos, entre 5 e 14 de maio, registaram-se desvios superiores a 5ºC da temperatura máxima em relação à normal mensal. E, nos dias 20, 27 e 28 o valor médio da temperatura máxima do ar no Continente foi superior a 30ºC. Com os termómetros, no dia 28, a chegarem aos 38.2ºC no Pinhão.

Os dados do IPMA mostram ainda que nos períodos 6 a 14, 19 a 21 e 26 a 28 mais de 60% das estações meteorológicas registavam uma temperatura máxima do ar superior a 25 graus Celsius. Já no dia 20 de maio, 15% das estações tinham os termómetros acima dos 35ºC, e no dia 27 cerca de 20%.

Num maio tórrido, entre os dias 3 a 14 o IPMA registou ondas de calor em 44 estações meteorológicas, com o número de dias a variar entre 6 e 12, abrangendo, sobretudo, as regiões do interior Norte, Centro, Vale do Tejo e Alentejo. Sublinhando aquele instituto que "maio é o mês com maior ocorrência de ondas de calor, em particular nas estações do interior".

Choveu 13% do normal
Relativamente ao valor médio da quantidade de precipitação em maio, foi de apenas 8.9 milímetros, o que corresponde apenas a 13% do valor normal para o período 1971-2000. Refira-se que, nos últimos cinco anos, os valores de precipitação naquele mês têm sido sempre inferiores ao valor normal.

Em termos acumulados, o presente ano hidrológico é já o segundo mais seco desde 1931, depois de 2004/2005. Recorde-se que, em 2005, Portugal viveu a seca mais intensa e de maior extensão territorial. Entre outubro de 2021 a maio de 2022 choveu 50% do valor normal para a época.

Albufeiras com menos água
Maio fecha também com uma descida da água armazenada em 11 bacias hidrográficas e o aumento apenas numa. De acordo com os dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH), das 60 albufeiras monitorizadas, 12 estavam abaixo dos 40% do volume total e 10 acima dos 80%.

Excetuando a bacia do Mondego, "os armazenamentos de maio por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores às medias de maio (1990/91 a 2020/21)", refere o SNIRH.
Destaque para a bacia do Lima, a 17,2% da sua capacidade, com a albufeira do Alto Lindoso a 14,9%. No Barlavento, a barragem de Bravura está a 14,6% da sua capacidade.

 
Última edição:
A situação no interior norte não está mesmo nada famosa. Ainda está pior que no sul...

Barragem que rega hortas de Mirandela só tem água para um mês​

Caso não chova, só há água para um mês na barragem que rega hortas e forragens para animais de Mirandela. A seca vai afetar os agricultores que precisam da água para as culturas de verão.

Fonte

Barragem do Vilar está a 15% da capacidade máxima e preocupa os agricultores​

A Barragem do Vilar, em Sernancelhe, é uma das albufeiras mais vazias do país.

Encontra-se atualmente com apenas 15% da capacidade, ao contrário dos 90% registados no ano passado, na mesma altura do ano.

Os números preocupam a população - em particular, os agricultores e os comerciantes locais.

CNN Portugal
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Entretanto, aqui na região, a Barragem do Caia está assim:

Cota e Volume da Albufeira - 13.06.2022​

Cota: 226,20 mt

Volume: 95.259.000 m3

Percentagem: 50,14 %

Cota e Volume da Albufeira - 23.06.2022​

Cota: 225,84 mt

Volume: 91.460.000 m3

Percentagem: 48,14 %


No dia 1 de junho estava com 52%. No final de maio de 2005, de acordo com os dados do Snirh, estava com 55% e terminou junho com 50%. Nesse ano, terminou o verão com 36%.
Vamos ver onde chega este ano...
 
A situação no interior norte não está mesmo nada famosa. Ainda está pior que no sul...


Barragem do Vilar está a 15% da capacidade máxima e preocupa os agricultores​

A Barragem do Vilar, em Sernancelhe, é uma das albufeiras mais vazias do país.

Encontra-se atualmente com apenas 15% da capacidade, ao contrário dos 90% registados no ano passado, na mesma altura do ano.

Os números preocupam a população - em particular, os agricultores e os comerciantes locais.

CNN Portugal
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A barragem do Vilar é hidroelétrica, e sofre do mesmo que Alto Lindoso, Paradela, Alto Rabagão e Cabril. Ou seja, a pouca água que entrou foi usada para produção de energia elétrica.

Felizmente imediatamente a montante de Vilar foi construído um açude do Távora, em Vila da Ponte, que se encontra bem composto.
Albufeira do Vilar à esquerda, e do açude à direita:

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Foto de instadaty.
 
A barragem do Vilar é hidroelétrica, e sofre do mesmo que Alto Lindoso, Paradela, Alto Rabagão e Cabril. Ou seja, a pouca água que entrou foi usada para produção de energia elétrica.

Felizmente imediatamente a montante de Vilar foi construído um açude do Távora, em Vila da Ponte, que se encontra bem composto.
Albufeira do Vilar à esquerda, e do açude à direita:

Ver anexo 1736

Foto de instadaty.
Boa Tarde,

A Barragem do Vilar não é apenas hidroeléctrica.
Abastece os concelhos de Moimenta da Beira, Sernancelhe e Tabuaço.
 
"A barragem de Sambade, Alfândega da Fé, está a 35% da capacidade máxima. Está já a ser estudada a possibilidade de a água para consumo humano ser reforçada com a barragem da Estevainha, que atualmente é usada para regadio."

 
Continuando a monitorizar a Albufeira da Ribeira da Mula, a visita de ontem, dia 14 de Abril, deixou-me estupefacto pois não estava de todo à espera que o nível tivesse descido ainda mais. O Março foi chuvoso, as estações à volta do sopé da Serra têm uma média de acumulados de cerca de 130 mm e é lógico esperar que na Serra propriamente dita tenha chovido bastante mais. O nível baixíssimo a que a albufeira estava fazia supôr que a utilização da água, para abastecimento público do Concelho de Cascais, estivesse interrompida ou pelo menos com uma captação muito reduzida. A ribeira a jusante estava praticamente seca. Não há aparentemente obras de manutenção em curso.

No entanto o nível desceu dos 4,5 m que tinha em 3 de Fevereiro para os 3,2 m presentes.
Na zona a montante o aspecto é desolador, as afluências das linhas de água são mínimas ou secas.
Oitenta dias depois, a barragem da Mula mantém-se fechada e em volume morto. A segunda quinzena de Abril e os meses de Maio e Junho produziram uma ligeira subida de 1 dm. Ontem, dia 3 de Julho, a cota estava nos 3,3 m.
Não havendo praticamente afluências, pois as linhas de água estão a pouco mais do que a pingo. a cota deverá refletir nos próximos meses de Verão apenas o efeito da evaporação superficial da albufeira e infiltração de fundo. Supondo uma perda de 5 mm/dia, a albufeira pode chegar ao fim do Verão com menos 4 dm, descendo abaixo dos 3 metros (2,8 m).
De qualquer modo, inutilizável até virem as chuvadas de Outono.

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Como curiosidade, o pequeno tanque/açude a montante, na Ribeira da Pedra Amarela, tinha alguma água mas bastante abaixo do nível da borda e com perdas pelas rachas da parede.
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