Seguimento Rios e Albufeiras - 2022

  • Thread starter Thread starter Spider
  • Data de início Data de início
Alerta Máximo na Barragem de Cedillo, Atenção Tejo!

"Bandera roja en la Central Hidroeléctrica de Cedillo (CC). No sé muy bien qué significa, pero no debe de ser bueno. Gracias Joaqui Nevado Semedo por el vídeo."



A atingir a cota máxima...

Alcantara é capaz de atingir os 2000 hm3 ainda hoje (2/3 da capacidade).
 
Não percebo, alcântara, está a 50% , qual a necessidade.
Não é o caso pois já aqui foi dito que a Cedillo chega sobretudo água dos afluentes, mas as barragens de betão, que como todas as estruturas se deformam, têm um limite de enchimento (em cota) em função do tempo. Para que a estrutura possa acomodar nos encontros laterais o excesso de carga hidrostática sem causar danos ligeiros como fendilhações etc etc. Esses limites são difíceis de atingir em regimes de precipitação como os nossos, mas…
 
Alerta Máximo na Barragem de Cedillo, Atenção Tejo!

"Bandera roja en la Central Hidroeléctrica de Cedillo (CC). No sé muy bien qué significa, pero no debe de ser bueno. Gracias Joaqui Nevado Semedo por el vídeo."
Pelo sinal sonoro deverá ser a abertura dos descarregadores de emergência...cheias no delta do Tejo já são uma certeza...se serão históricas, as próximas horas o diram...
 
Não está nada decidido. O eleitorado conservador é muito agarrado à manutenção das paisagens tradicionais. O próprio Rei Carlos é grande defensor da manutenção das paisagens tradicionais e da arquitectura tradicional. Enquanto que em Portugal o povo quer obras e mais obras e cimento, aqui no Reino Unido não é assim. É o contrário. Por isso a proibição do onshore e a aposta nas eólicas em offshore.
 
Pelo sinal sonoro deverá ser a abertura dos descarregadores de emergência...cheias no delta do Tejo já são uma certeza...se serão históricas, as próximas horas o diram...
Historicamente somos um país de cheias. É a nossa realidade. Estamos mal acostumados porque temos tido décadas mais secas e porque as barragens regularizam os cursos de vários rios. Portugal é um país com um pico de precipitação nos meses de Inverno e com relevo acidentado e chuvas de carácter torrencial. As águas tendem a descer as encostas e a acumular em vales e depressões. Estas chuvas são essenciais para compensar a estação seca e os anos secos, e o problema não está na Natureza mas no Homem que constrói mal e onde não deve. A desarborização e os solos erodidos agravam o problema. Não somos um país de planícies com solos profundos e precipitação igualmente distribuída ao longo de todo o ano como acontece na maior parte da Europa. Dito isto, nas últimas décadas Portugal sofreu uma expansão urbana brutal e desordenada com a ocupação de leitos de cheia e de vales onde no passado se acumulava água e ninguém queria viver, apesar de nos anos 60 pessoas como Orlando Ribeiro ou Gonçalo Ribeiro Telles terem avisado o que iria suceder. Nasceu uma classe média urbana e suburbana desenraizada do mundo rural e da sabedoria dos antigos, desligada da Natureza, que vê como inimiga e coisa do passado. Tradicionalmente, gerações atrás, os portugueses fugiam da linha da costa, dos vales e dos cursos de água.
 
Não está nada decidido. O eleitorado conservador é muito agarrado à manutenção das paisagens tradicionais. O próprio Rei Carlos é grande defensor da manutenção das paisagens tradicionais e da arquitectura tradicional. Enquanto que em Portugal o povo quer obras e mais obras e cimento, aqui no Reino Unido não é assim. É o contrário. Por isso a proibição do onshore e a aposta nas eólicas em offshore.
@frederico o offshore do Reino Unido está em áreas cuja profundidade varia entre 0 e 40 metros de profundidade.
Em Portugal, só estou a ver a Ria de Aveiro ou a Ria Formosa com condições equivalentes. Ou então nos estuários do Tejo e Sado. Nenhuma destas regiões me parece ambientalmente favorável à construção de parques eólicos.
 
@frederico o offshore do Reino Unido está em áreas cuja profundidade varia entre 0 e 40 metros de profundidade.
Em Portugal, só estou a ver a Ria de Aveiro ou a Ria Formosa com condições equivalentes. Ou então nos estuários do Tejo e Sado. Nenhuma destas regiões me parece ambientalmente favorável à construção de parques eólicos.
Sim eu tenho consciência disso. O que se faz no Mar do Norte é provavelmente impossível em Portugal. Na costa algarvia é impensável, o sector turístico jamais aceitaria tal coisa. Talvez a Baía de Setúbal fosse uma hipótese, mas mais uma vez não estou a ver o sector turístico a aceitar.
 
Não é o caso pois já aqui foi dito que a Cedillo chega sobretudo água dos afluentes, mas as barragens de betão, que como todas as estruturas se deformam, têm um limite de enchimento (em cota) em função do tempo. Para que a estrutura possa acomodar nos encontros laterais o excesso de carga hidrostática sem causar danos ligeiros como fendilhações etc etc. Esses limites são difíceis de atingir em regimes de precipitação como os nossos, mas…
O Sever é um dos afluentes e que vê grande parte do seu curso como leito da barragem de Cedillo. Com as chuvas intensas na Serra de S. Mamede, não estranhava que fosse cheio com uma enchente histórica.
 
Ai, nada bom!!
Preparem-se, bacia do Tejo vai ter problema, mesmo sem Alcântara a descarregar, algo inédito e nunca visto.
Que influência tem a água que chega de montante na zona de estuário? Sendo uma zona tão larga e com grande influência do mar, os efeitos são poucos, ou pode levar a cheias como as que acontecem no curso normal do rio?
 
Não está nada decidido. O eleitorado conservador é muito agarrado à manutenção das paisagens tradicionais. O próprio Rei Carlos é grande defensor da manutenção das paisagens tradicionais e da arquitectura tradicional. Enquanto que em Portugal o povo quer obras e mais obras e cimento, aqui no Reino Unido não é assim. É o contrário. Por isso a proibição do onshore e a aposta nas eólicas em offshore.
O tradicional deve ser ali por volta da revolução industrial, segundo a aprovação de uma nova mina de carvão.
https://www.bbc.com/news/explainers-56023895
Porque não voltar ao smog, também já foi muito tradicional no UK.

Agora fora destas questões pouco práticas, o UK tem um problema energético muito grave para resolver. E só se resolve com o aumento da capacidade instalada. Não tem muito por onde fugir.