Alguns pontos negativos a nosso desfavor que poderiam resolver alguns problemas:
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super-população global a crescer (implica mais recursos para sobreviver, poluir, mobilidade, saúde);
-
construir cidades junto à água (litoral e rios), em leitos de cheias e em
zonas secularmente conhecidas como
inundáveis (Faro está a 9 metros abaixo do nível mar tal como Aveiro está a 7m); aliás poder-se-ia medir essas áreas que são ciclicamente inundadas, por todo o mundo, e deslocalizar as cidades, mas não há vontade política e social; exemplo recente o que aconteceu na Grécia, entre outros;
- Marrocos deslocalizou algumas cidades construídas em vertentes instáveis, no interior do país, sujeitas a deslizamentos sucessivos (entre 2005 e 2015), para outras áreas mais planas e estáveis, mas para isso tem de haver território disponível, vontade política e dinheiro;
- não esquecer que existem várias
áreas em subsidência (Filipinas, Indonésia, entre vários) onde não será o nível do mar a subir mas sim a terra a descer;
- ter uma
casa com vista para o mar (a nova urbanização da Comporta, por exemplo) ou para um desfiladeiro ou num fundo de vale (Itália e outros países) já não é seguro e trará de certeza más consequências para os seus habitantes; aliás, a título de exemplo, a margem sul do Tejo está construída em área de elevado risco sísmico - relatório
Riscos Protecção Civil do Seixal .
- o desperdício de água potável nos nossos sistemas de distribuição nas cidades e a proibição de fazer açudes em terrenos privados para retenção da água da chuva, bem como o desperdício de comida que existe por todo o mundo, o que se traduz pela má gestão de recursos.
- mesmo com a transição energética continuaremos a utilizar o petróleo para produzir a maior parte dos objectos que utilizamos no dia a dia - até os carros elétricos precisam de lubrificantes, peças em plásticos, pneus, etc ...
- acabar com o turismo de massas que gera viagens sem fim de avião de continente para continente e alimenta os respectivos tubarões governamentais - vão de barco ... à vela. Isto é algo que não vai acabar porque assim lá se iam as receitas do PIB.
Se pensarmos bem existem uma longa lista de acções, aliadas à vontade social e política inexistente, que podíamos e deveríamos tomar em consideração que poupariam muitos recursos, tempo, dinheiro nesta crise global em que nos encontramos.
E mesmo com as desgraças climáticas dos últimos 2.000 anos, ainda cá estamos. Temos todos DNA sobrevivente!
E já agora, como poderíamos saber como os dinossauros viviam e os seus modos de vida? Pura especulação de cientistas e amadores. Ninguém sabe. Imagina-se mas não se tem a certeza. Aliás, nem se pode saber bem o que os nossos antepassados pensavam há 500.000 anos quanto mais há milhões de anos.
Pura especulação e fantasia, como no resto dos temas. Tantas peças em falta no gigantesco puzzle da Terra.