Aquecimento Global

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Literalmente, não há absolutamente nada que 3ºc em média mais quente nos afecte a não ser caso o degelo inunde as zonas litorais.

Mas mesmo que isso aconteça, não põe em causa de modo nenhum a civilização e ZERO PESSOAS morrerão deste problema.

"Não há absolutamente nada que 3 graus em média mais quente nos afete"
"0 pessoas morrerão deste problema"

É capaz de ter sido das piores frases que já li neste tópico.

Factos:
- 3 graus em média, significa que várias zonas aquecerão 5,6 ou mais graus (no oceano o aquecimento é muito inferior). Algumas dessas zonas são já hoje muito quentes e 5 graus pode impedir uma vida normal.

- Idosos muito mais suscetíveis a vagas de calor muito mais intensas e duradouras que já acontecem no PRESENTE. Mortalidade superior nesses eventos.

- Países mais pobres com mais dificuldade na adaptação.


"0 pessoas morrerão desse problema" Depois disto, não é preciso dizer mais nada.
 
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Qual a influência do plancton no clima? Fitoplancton é responsável pela produção de cerca metade do oxigénio no planeta. O2 é cerca de 20% da atmosfera.

Parece que tal não interessa determinar.
 
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Literalmente, não há absolutamente nada que 3ºc em média mais quente nos afecte a não ser caso o degelo inunde as zonas litorais.

Mas mesmo que isso aconteça, não põe em causa de modo nenhum a civilização e ZERO PESSOAS morrerão deste "problema".
Li esta parte várias vezes para perceber se estava a ler bem. Como é que é possível alguém afirmar tal coisa?

Para não ir mais longe, certamente iria ser difícil habitar grande parte da Península Ibérica com um aumento da temperatura média desse calibre.

O que tenho a dizer é que definitivamente não vamos longe com este tipo de pensamentos. Não há palavras...
 
Última edição:
Não quero ser defensor do diabo, mas na Europa morre-se mais com o frio do que com o calor. Acho que 10 vezes mais.
E se não estou em erro, Portugal é um dos lideres do ranking de mortes devido ao frio.

Em números redondos, a temperatura média em Portugal continental é 15ºC (71-00). Tmin média 10ºC e Tmáx med 20ºC.
Nós humanos, que temos uma elevadíssima capacidade de adaptação, nem que seja por emigração.
 
Não viviam em cidades e mesmo assim adaptaram-se bem.

Imagina então o que teriam conseguido se tivessem a tecnologia toda ao seu dispor como nós temos.

Literalmente, não há absolutamente nada que 3ºc em média mais quente nos afecte a não ser caso o degelo inunde as zonas litorais.

Mas mesmo que isso aconteça, não põe em causa de modo nenhum a civilização e ZERO PESSOAS morrerão deste "problema". É que duvido que as pessoas fiquem nos próximos 100 anos ou mais, especadas na praia, á espera que o mar alegadamente suba até os matar por afogamento.

Aliás, nem seria a primeira vez pois hoje em dia existem cidades debaixo de água e as marcas dos mais diversos níveis do oceano, já na era do Homo Sapiens, estão visíveis em todo o lado. Portanto, isso já aconteceu antes e cá estamos na mesma.

Quanto à vegetação, mais C02 e mais calor = mais desertos a certas latitudes e mais florestas noutras. Nada muda em termos gerais a não ser um AUMENTO do coberto vegetal e consequente melhoria das condições para a agricultura.

Quanto ás alterações climáticas, não são de modo algum um perigo para a humanidade a não ser para quem defende a histeria climática ou por ser genuinamente impressionável ou por ganhar rios de dinheiro com todas as acções políticas e industriais que advém desta propaganda sem nexo.

É impossível os dinossauros terem-se adaptado 'bem' porque estavam extremamente vulneráveis às condições meteorológicas. A disponibilidade de alimento é um dos fatores que determina a quantidade de uma dada população. Mortes em massa devem ter ocorrido localmente com alguma frequência porque é mesmo assim.

A tecnologia que nós temos permite-nos destruir o ecossistema para obter os recursos necessários à nossa subsistência e multiplicação. Já estiveste mais longe de ser um anti-humanidade.

Uma boa quantidade da população mundial depende da precipitação para a sua subsistência alimentar. E só não morrem mais devido às mais diversas ONGs.

Aquando da submersão de algumas cidades, não existiam muitas metrópoles de milhões e dezenas de milhões. Extrema simplificação parece erudita mas é péssima planificação. Achas mesmo que haveria dinheiro para construir uma nova Lisboa no interior do país?

Novamente, extrema simplificação tende a dar bronca extrema. Vai a um mapa e vê onde a maioria das pessoas vive. Compara as regiões agrícolas que irão ficar mais em risco e as tais que vão ficar disponíveis. Tremenda oportunidade para canadianos e russos. Desastroso para todos os demais (até porque faz-se muita agricultura em já locais secos e com problemas de água -> ex: Califórnia & Austrália).

Como anteriormente publicado, as plantas não têm capacidade infinita de absorção de CO2. Aumento da população e/ou do consumo também não ajudam para a não destruição do ecossistema. Ecossistema que também é drasticamente alterado pelo aumento de temperaturas. Mas enfim, é nada. Mesmo -> https://www.rfi.fr/br/geral/20130523-aquecimento-de-oceanos-faz-peixes-trocarem-de-habitat

Numa discussão minimamente séria, o 'extermínio da humanidade' está um bocadinho distante.

Não quero ser defensor do diabo, mas na Europa morre-se mais com o frio do que com o calor. Acho que 10 vezes mais.
E se não estou em erro, Portugal é um dos lideres do ranking de mortes devido ao frio.

Em números redondos, a temperatura média em Portugal continental é 15ºC (71-00). Tmin média 10ºC e Tmáx med 20ºC.
Nós humanos, que temos uma elevadíssima capacidade de adaptação, nem que seja por emigração.

Mas a questão nem é essa.

O tal aumento supostamente inofensivo de 3 graus mudaria bastante não só a fauna marinha circundante como a capacidade portuguesa de produzir alimentos. Como não há milhões para investir em dessalinização, uma crescente dependência alimentar é mais um fator a contribuir para o empobrecimento do país. Já o faz de forma expressiva, mesmo com a tal gigante capacidade de adaptação -> https://www.dinheirovivo.pt/economi...as-e-agroalimentares-agravou-se-16729722.html

Em suma, não é mais ou menos óbvio que o aquecimento global em nada é benéfico para Portugal?
 
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Li esta parte várias vezes para perceber se estava a ler bem. Como é que é possível alguém afirmar tal coisa?

Para não ir mais longe, certamente iria ser difícil habitar grande parte da Península Ibérica com um aumento da temperatura média desse calibre.

O que tenho a dizer é que definitivamente não vamos longe com este tipo de pensamentos. Não há palavras...
Aliàs actualmente a vida já está difícil no sul Penínsular para não falar de toda a bacia Mediterrânica que desconheço ao certo os casos particulares de cada país( não se discutem muito estes problemas pelo menos nos noticiários gerais)
No nosso caso em concreto sabemos bem que há uma conjugação de diminuição de precipitação/ aumento de temperaturas, resultando já em problemas gravissímos em vários sectores agrícolas.
Ok ninguém morre ( subjectivo), senão produzirmos também podemos ir buscar fora ( economia global). Agora pensem o que é estarmos quase 100% dependentes do exterior e nesse exterior haver também graves secas ou cheias. É impossível vivermos assim! E estamos a falar de um aumento, acho que ainda não chegou a 1,5°c... Não há problema nenhum! Está tudo bem!
 
É impossível os dinossauros terem-se adaptado 'bem' porque estavam extremamente vulneráveis às condições meteorológicas. A disponibilidade de alimento é um dos fatores que determina a quantidade de uma dada população. Mortes em massa devem ter ocorrido localmente com alguma frequência porque é mesmo assim.

A tecnologia que nós temos permite-nos destruir o ecossistema para obter os recursos necessários à nossa subsistência e multiplicação. Já estiveste mais longe de ser um anti-humanidade.

Uma boa quantidade da população mundial depende da precipitação para a sua subsistência alimentar. E só não morrem mais devido às mais diversas ONGs.

Aquando da submersão de algumas cidades, não existiam muitas metrópoles de milhões e dezenas de milhões. Extrema simplificação parece erudita mas é péssima planificação. Achas mesmo que haveria dinheiro para construir uma nova Lisboa no interior do país?

Novamente, extrema simplificação tende a dar bronca extrema. Vai a um mapa e vê onde a maioria das pessoas vive. Compara as regiões agrícolas que irão ficar mais em risco e as tais que vão ficar disponíveis. Tremenda oportunidade para canadianos e russos. Desastroso para todos os demais (até porque faz-se muita agricultura em já locais secos e com problemas de água -> ex: Califórnia & Austrália).

Como anteriormente publicado, as plantas não têm capacidade infinita de absorção de CO2. Aumento da população e/ou do consumo também não ajudam para a não destruição do ecossistema. Ecossistema que também é drasticamente alterado pelo aumento de temperaturas. Mas enfim, é nada. Mesmo -> https://www.rfi.fr/br/geral/20130523-aquecimento-de-oceanos-faz-peixes-trocarem-de-habitat

Numa discussão minimamente séria, o 'extermínio da humanidade' está um bocadinho distante.



Mas a questão nem é essa.

O tal aumento supostamente inofensivo de 3 graus mudaria bastante não só a fauna marinha circundante como a capacidade portuguesa de produzir alimentos. Como não há milhões para investir em dessalinização, uma crescente dependência alimentar é mais um fator a contribuir para o empobrecimento do país. Já o faz de forma expressiva, mesmo com a tal gigante capacidade de adaptação -> https://www.dinheirovivo.pt/economi...as-e-agroalimentares-agravou-se-16729722.html

Em suma, não é mais ou menos óbvio que o aquecimento global em nada é benéfico para Portugal?
3ºC tem um enorme impacto em todos os ecossistemas, como é óbvio. Para mim a questão mais pertinente sempre foi e é a poluição do que propriamente a temperatura. Mas isso são outras histórias.
Mas falando de nós humanos, ou nós europeus, ou nós Portugal...

Portugal teria/tem, a meu ver, dois desafios estruturais que nos prejudicam e muito no sector da agricultura:
1) Somos incapazes de fazer chegar a abundante água do norte ao ressequido sul. (Como bem sabemos grande parte dos produtos agrícolas que consumimos vêm de regiões de Espanha com um clima mais quente e seco que Portugal).
2) Somos um país de retalhos com milhões de terrenos com menos de 1000m2 inviáveis, economicamente, para produzir o que quer que seja. Se o norte e centro tivessem as herdades que tem o Alentejo, as coisas seriam bem diferentes. E dou-te um exemplo que vivo. Anos quentes são anos fartos no planalto da Beira Alta. Este ano a castanha e a noz estão com uma óptima qualidade! Problema: não tens como crescer. Há uns anos, uma empresa tentou instalar-se na freguesia. Precisava de 10 hectares de terra para a plantação de castanheiros. Fez anúncios, apelou às pessoas, mas não conseguiu arranjar os 10 hectares. Foi para Espanha... Como essa empresa conheço 3 particulares que andam há anos a tentar criar projectos na área da agricultura. Mas por diversos motivos e mais alguns as pessoas não vendem os terrenos que se encontram ao abandono. Isto é Portugal! Isto pesa na produção agrícola do país.
 
Última edição:
Não quero ser defensor do diabo, mas na Europa morre-se mais com o frio do que com o calor. Acho que 10 vezes mais.
E se não estou em erro, Portugal é um dos lideres do ranking de mortes devido ao frio.

Em números redondos, a temperatura média em Portugal continental é 15ºC (71-00). Tmin média 10ºC e Tmáx med 20ºC.
Nós humanos, que temos uma elevadíssima capacidade de adaptação, nem que seja por emigração.
A questão não era essa. A questão aqui respondida era que o aquecimento provocado por nós e todos os fenómenos a ele associados não afetava nada a ninguém? Como se responde a isto?
Eu tenho hipótese de adaptação, que por acaso tenho ar condicionado em casa. Vamos conseguir poupar toda a gente em ondas de calor ou ondas de frio? No Alentejo, nas casas antigas, em África, nas regiões pobres? Vamos conseguir evitar todas as mortes com a nossa "grande capacidade de adaptação"? Se esperamos mais eventos extremos, vai sim morrer mais gente com estes fenómenos extremos. Ponto.

Dizer que vão morrer 0 pessoas devido ao nosso efeito no clima, é surreal. Paninhos quentes neste caso, não consigo entender ! !

E ainda mais: É esta nossa teoria que nós tudo podemos resolver, façamos o que quisermos, que nos fez chegar até aqui.
 
Dizer que vão morrer 0 pessoas devido ao nosso efeito no clima, é surreal.

Não está determinado o nosso efeito no clima. É aliás impossível fazê-lo.
As grandes tempestados do Mar do Norte na época medieval seriam hoje apelidadas como causadas pelo aumento de CO2. É esse o nível mau da ciência do clima hoje quando se chega a conclusões. Há muita gente a fazer bom trabalho a recolher dados, mas quando se pretende chegar a conclusões e "big picture" o resultado não é mais que cientismo.
 
A questão não era essa. A questão aqui respondida era que o aquecimento provocado por nós e todos os fenómenos a ele associados não afetava nada a ninguém? Como se responde a isto?
Eu tenho hipótese de adaptação, que por acaso tenho ar condicionado em casa. Vamos conseguir poupar toda a gente em ondas de calor ou ondas de frio? No Alentejo, nas casas antigas, em África, nas regiões pobres? Vamos conseguir evitar todas as mortes com a nossa "grande capacidade de adaptação"? Se esperamos mais eventos extremos, vai sim morrer mais gente com estes fenómenos extremos. Ponto.

Dizer que vão morrer 0 pessoas devido ao nosso efeito no clima, é surreal. Paninhos quentes neste caso, não consigo entender ! !
Afetar, afeta tudo e todos. Óbvio!
Garantir à partida que vai morrer mais gente não me parece razoável. Até porque, na Europa, se morre 10 vezes mais pessoas com o frio do que com o calor, ao aquecer, deverá morrer mais gente com o calor, mas também deverá morrer menos gente com o frio, certo?

E ainda mais: É esta nossa teoria que nós tudo podemos resolver, façamos o que quisermos, que nos fez chegar até aqui.

Aqui, onde nunca houve tantos humanos no planeta, com uma longevidade tão grande. (Com as consequências colossais em termos ambientais que bem conhecemos. Mas sejamos sinceros e realistas, a única forma de equilibrar isso é diminuir o número de habitantes no planeta).
 
Última edição:
Alguns pontos negativos a nosso desfavor que poderiam resolver alguns problemas:

- super-população global a crescer (implica mais recursos para sobreviver, poluir, mobilidade, saúde);

- construir cidades junto à água (litoral e rios), em leitos de cheias e em zonas secularmente conhecidas como inundáveis (Faro está a 9 metros abaixo do nível mar tal como Aveiro está a 7m); aliás poder-se-ia medir essas áreas que são ciclicamente inundadas, por todo o mundo, e deslocalizar as cidades, mas não há vontade política e social; exemplo recente o que aconteceu na Grécia, entre outros;

- Marrocos deslocalizou algumas cidades construídas em vertentes instáveis, no interior do país, sujeitas a deslizamentos sucessivos (entre 2005 e 2015), para outras áreas mais planas e estáveis, mas para isso tem de haver território disponível, vontade política e dinheiro;

- não esquecer que existem várias áreas em subsidência (Filipinas, Indonésia, entre vários) onde não será o nível do mar a subir mas sim a terra a descer;

- ter uma casa com vista para o mar (a nova urbanização da Comporta, por exemplo) ou para um desfiladeiro ou num fundo de vale (Itália e outros países) já não é seguro e trará de certeza más consequências para os seus habitantes; aliás, a título de exemplo, a margem sul do Tejo está construída em área de elevado risco sísmico - relatório Riscos Protecção Civil do Seixal .

- o desperdício de água potável nos nossos sistemas de distribuição nas cidades e a proibição de fazer açudes em terrenos privados para retenção da água da chuva, bem como o desperdício de comida que existe por todo o mundo, o que se traduz pela má gestão de recursos.

- mesmo com a transição energética continuaremos a utilizar o petróleo para produzir a maior parte dos objectos que utilizamos no dia a dia - até os carros elétricos precisam de lubrificantes, peças em plásticos, pneus, etc ...

- acabar com o turismo de massas que gera viagens sem fim de avião de continente para continente e alimenta os respectivos tubarões governamentais - vão de barco ... à vela. Isto é algo que não vai acabar porque assim lá se iam as receitas do PIB.

Se pensarmos bem existem uma longa lista de acções, aliadas à vontade social e política inexistente, que podíamos e deveríamos tomar em consideração que poupariam muitos recursos, tempo, dinheiro nesta crise global em que nos encontramos.
E mesmo com as desgraças climáticas dos últimos 2.000 anos, ainda cá estamos. Temos todos DNA sobrevivente!

E já agora, como poderíamos saber como os dinossauros viviam e os seus modos de vida? Pura especulação de cientistas e amadores. Ninguém sabe. Imagina-se mas não se tem a certeza. Aliás, nem se pode saber bem o que os nossos antepassados pensavam há 500.000 anos quanto mais há milhões de anos.
Pura especulação e fantasia, como no resto dos temas. Tantas peças em falta no gigantesco puzzle da Terra.
 
Afetar, afeta tudo e todos. Óbvio!
Garantir à partida que vai morrer mais gente não me parece razoável. Até porque, na Europa, se morre 10 vezes mais pessoas com o frio do que com o calor, ao aquecer, deverá morrer mais gente com o calor, mas também deverá morrer menos gente com o frio, certo?
Penso que o maior problema para Portugal tem que ver com a diminuição da precipitação que se prevê, independentemente de menos mortes durante o inverno por temperaturas mais baixas compensarem as maiores mortes no calor devido ao calor
 
Não quero ser defensor do diabo, mas na Europa morre-se mais com o frio do que com o calor. Acho que 10 vezes mais.
E se não estou em erro, Portugal é um dos lideres do ranking de mortes devido ao frio.

Em números redondos, a temperatura média em Portugal continental é 15ºC (71-00). Tmin média 10ºC e Tmáx med 20ºC.
Nós humanos, que temos uma elevadíssima capacidade de adaptação, nem que seja por emigração.

A mortalidade nao está relacionada com o frio mas com as condicoes péssimas de isolamento das casas. No calor já nao.