Em relação ao interessante artigo da Universidade do Algarve que aposto que ninguém leu (ou poucos leram na diagonal), pois é mais fácil negar o que não se conhece do que se esforçarem a ler, mesmo com um tradutor automático (o problema dos millennials), é de louvar os cientistas que continuam a fazer Ciência como antigamente (Hipótese + dados de observação + discussão + revisão das conclusões e por aí adiante até se chegar ao ponto em que não existem "buracos e erros" nas metodologias aplicadas), e não "fazer" Ciência por consenso geral, o que é um erro científico e que, por incrível que pareça, já se aplica no ensino dos USA, desde a primária até à universidade, inclusivé:
Por outro lado, o "aumento" da frequência dos eventos climáticos e tectónicos por todo o mundo deve-se, sobretudo, aos avanços tecnológicos distribuídos por toda a população - telemóveis, redes sociais, entre outros, onde actualmente todas as pessoas registam e publicam tudo e mais alguma coisa. Isso, sim, aumentou exponencialmente. No passado, antes de 1970, também existiram grandes eventos e catástrofes mas aí só se sabia pela imprensa escrita, pois nem havia televisão ou computadores pessoais. Ou porque aconteceram em áreas inabitadas ou não fizeram grandes estragos ou mortes, ou porque não era importante divulgar o que pouco se sabia ter acontecido.
Actualmente, está na moda registar tudo e mais alguma coisa, por tudo e por nada (veja-se a CMTV, entre outros).
Por isso, hoje temos a sensação que tudo está a aumentar. A começar pela população e a acabar na tecnologia que todos temos ao dispor. Assim, soa-me a falso, a ideia que os fenómenos estejam a aumentar de frequência como é veiculado por toda a imprensa digital.
Dou um exemplo: em meados dos anos 40 do séc. XX houve uma tempestade solar tão forte que os meus avós que moravam em Vendas Novas, viram uma aurora boreal que desceu até às nossas latitudes. Não veio nas notícias por que também não interessava ao regime. Mas aconteceu!! Isso era mesmo uma notícia importante mas ninguém ligava a isso.
Se fosse hoje era diferente.
Assim, se fizerem um gráfico, como tantos membros gostam de fazê-los, entre o dito aumento de fenómenos atmosféricos (e não só) e a disponibilidade alargada de dispositivos móveis pessoais + redes sociais + imprensa digital, chegarão à conclusão óbvia que estão emparelhados uns com os outros. Aumentarm os fenómenos porque quase toda a população passou a dispor de telemóveis com câmara e internet para os divulgar. E porque está na moda.
E já agora, leiam os diversos artigos, mesmo que não concordem com o conteúdo, pois assim é que se faz Ciência e não consenso geral acientífico.
Senão voltamos atrás no tempo quando a Inquisição queimava aqueles que não concordavam com os dogmas instituídos.
Porque aqueles que não lêem outras opiniões, esses é que são os verdadeiros negacionistas. Auto-impedem-se de conhecer outras opiniões, logo, não estão bem informados acerca dos assuntos que tão profetizam.
Será que é apropriado acusares os outros de não ler os artigos?
Os autores não parecem perceber grande coisa de dinâmica atmosférica.
This article by Jin et al. [4] actually confirms that the temperature increases contradict the greenhouse gas hypothesis since CO2 increases would lead to uniformly distributed anthropogenic enthalpy emissions. Both the NY Times 2019 global warming map in reference [3] and the article by Jin et al. [4] confirm that the greenhouse gas hypothesis of a fully dispersed excess [CO2] disagrees with the geographically heterogeneous nature of the GWI global distribution
As alterações de temperatura, em qualquer direção, são sempre desiguais e não lineares.
De resto, não recomendo a ninguém perder tempo com um artigo absurdamente ignorante.
Nas localizações abaixo indicadas, só existe uma extração de gás xisto em grandes quantidades nos EUA, Argentina e Austrália.
A indústria de gás xisto já aquecia o mundo ainda antes de ter uma grande expressão. É obra!