Astronomia e Ciências Espaciais 2024

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Até quando o cometa é visível? Em que horário? Aqui na Madeira anoitece mais tarde...

Será visível durante mais uns dias, mas terá menos intensidade de dia para dia. Será sempre uns 40 minutos após o pôr-do-sol, na direção Oeste.
 
Será visível durante mais uns dias, mas terá menos intensidade de dia para dia. Será sempre uns 40 minutos após o pôr-do-sol, na direção Oeste.

40 minutos após o pôr do sol em que zona do país? No Funchal hoje o pôr do sol foi às 19:36. Em Miranda do Douro foi às 18:46....
Assumindo que no Funchal começa a ficar escuro a partir das 20h, será que a essa hora ainda é visível?
Quem o viu, até que horas conseguiu ver?
 
Hoje, do alto da Serra do Socorro, visível a olho nú. Mas para o apreciar em todo o esplendor, só via fotografia. Deixo aqui uma das que tirei. Cauda impressionante. Bem mais visível que o Neowise aqui há uns anos. Foto tirada pelas 20H30 hora do Continente.


DSC_3334_DxO - Cópia.jpg
 
40 minutos após o pôr do sol em que zona do país? No Funchal hoje o pôr do sol foi às 19:36. Em Miranda do Douro foi às 18:46....
Assumindo que no Funchal começa a ficar escuro a partir das 20h, será que a essa hora ainda é visível?
Quem o viu, até que horas conseguiu ver?

Não interessa a hora a hora a que o Sol se põe, a partir do momento em que o Sol desaparece no horizonte conta-se cerca de 40 minutos, tempo que demora a ficar escuro o suficiente para ser visível. É visível durante pouco, tempo talvez uns 15/20 minutos, depois começa a ficar cada vez mais baixo no horizonte e "põe-se".
 
40 minutos após o pôr do sol em que zona do país? No Funchal hoje o pôr do sol foi às 19:36. Em Miranda do Douro foi às 18:46....
Assumindo que no Funchal começa a ficar escuro a partir das 20h, será que a essa hora ainda é visível?
É visível praticamente em qualquer lugar do mundo que veja o pôr-do-sol. Os 40 minutos significam a distância a que ele está do sol traduzida no ângulo horário aparente para as nossas regiões. Esses 40 minutos vão diminuindo e será cada vez mais difícil de vê-lo não só porque estará mais fraco (porque vai a afastar-se realmente do sol) como aparentemente fazendo um ângulo menor com o sol, ficando mais próximo do pôr-do-sol e o céu iluminado irá ofuscá-lo (tal como faz às estrelas).
 
O Cometa C/2023 A3 Atlas consegui vê-lo ontem 13/10 a partir das 19:35m, mas não a olho nú. Com o meu smartphone, aumentei 70, 80x e foi aparecendo a imagem do cometa, a oeste, à direita de Vénus, ligeiramente acima.
 

Anexos

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Não interessa a hora a hora a que o Sol se põe, a partir do momento em que o Sol desaparece no horizonte conta-se cerca de 40 minutos, tempo que demora a ficar escuro o suficiente para ser visível. É visível durante pouco, tempo talvez uns 15/20 minutos, depois começa a ficar cada vez mais baixo no horizonte e "põe-se".

Ok obrigado a ambos pelas explicações.
Amanhã vou tentar ver e fotografar. Se o tempo ajudar....
 
Última edição:
O cometa 'Tsuchinshan – ATLAS' devidamente registado desde o Castelo de Palmela, num idílico e sereno início de noite, com a Serra do Louro e o Vale dos Barris a proporcionar-me um digno enquadramento para estes tão únicos e irrepetíveis momentos ;)

2024.10.14 - 195820 (NIKON D850) [MA_LS].webp
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A anã castanha Gliese 229B, com uma massa inicialmente calculada, aquando da sua descoberta no século passado, de 71 vezes a massa de Júpiter, não se enquadrava em modelos de previsão da evolução estelar. Com essa massa a anã devia conseguir realizar a fusão do hidrogénio e tornar-se mesmo uma estrela, mas não era isso que se observava.
A recente descoberta mostra que afinal Gliese 229B são dois corpos em órbita em torno um do outro, um sistema binário, que por sua vez orbita em torno de uma estrela anã vermelha comum de massa aproximada de seis décimos da massa do Sol. Cada um destes dois corpos não tem efectivamente massa suficiente para se tornar uma estrela.
Os dois corpos são assim Gliese 229Ba e Gliese 229Bb, de massas 38 e 34 vezes a massa de Júpiter, respectivamente. Orbitam em torno uma da outra em cerca de 12 dias e apenas a cerca de 6 milhões de quilómetros um do outro (16 vezes a distância Terra-Lua, refira-se que o nosso planeta e o seu satélite comportam-se realmente como um pequeno sistema binário).

Curiosamente, na sequela de '2001: A Space Odyssey' (filme de Kubrick / livro de 1982 de Arthur C. Clarke), '2010: The Year We Make Contact' , Júpiter é bombardeado, por uma suposta inteligência extraterrestre, com uma imensidão de monólitos que alteram a sua composição química e aumentam a sua massa até ao ponto de atingir a massa crítica para a fusão e tornar-se uma estrela. No filme '2010', Júpiter e os seus satélites tornam-se assim um sub-sistema planetário do Sol, este convertido portanto em estrela dupla. Irradiado pela nova estrela próxima, o satélite Europa converte-se num luxuriante novo planeta com vida.
 
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de 71 vezes a massa de Júpiter, não se enquadrava em modelos de previsão da evolução estelar. Com essa massa a anã devia conseguir realizar a fusão do hidrogénio e tornar-se mesmo uma estrela, mas não era isso que se observava.
O limite da fusão do hidrogénio está calculado em 80 massa de Júpiter. Com 71 massas só consegue a fusão do Deutério e do lítio.