MSantos
Moderação
E hoje olham para as mesmíssimas cartas, e mais algumas certamente, produzidas pelos modelos. Um meteorologista não tem uma bola de cristal, nem consulta o prof Karamba, nem olha para o céu e percebe o que se vai passar daqui a 3 dias (algumas horas sim, já podia dar algumas pistas). Tem de ter uma base, um princípio, para trabalhar. E essa base são os modelos. Depois, cabe ao meteorologista interpretar toda essa informação e fazer a sua previsão. Que é muito mais do que olhar para uma carta de precipitação e ver se vai chover, mas também compreender todo o contexto e interpretá-lo com a ajuda de conhecimento de física, climatologia, experiência, avaliação de incerteza, etc...
Resumindo: É difícil... E é ainda mais difícil se importantes ferramentas como o radar e uma rede de estações moderna e funcional não estiver disponível. A suborçamentação do IPMA é real e torna tudo mais complicado.