Seguimento - Incêndios 2024

Notícias depois das 12h00

Nota-se bem neste vídeo que a progressão do incêndio em áreas de vegetação autóctone ou maioritariamente autóctone é mais lenta e menos intensa, ajudado pela maior humidade do terreno e das encostas norte.








Não venham dizer que se houvesse mais do que um helicóptero já apto e treinado para o combate aos fogos na Madeira o resultado não era melhor e sobretudo mais rápido.


Aqui no lado norte do Pico das Torres:


Entretanto desmentida esta notícia dos Canadair.



Encosta Leste dos Picos Ruivo e das Torres, cabeceira da Ribeira Seca (Faial), fogo não chegou à cabeceira da Ribeira da Fajã da Nogueira.


não impediu
Continuo a sublinhar que onde o fogo não encontra vegetação não autóctone em maioria, a sua progressão torna-se bastante mais lenta e menos intensa.
Parem de plantar eucaliptos e pinheiros na Madeira, se é que ainda é permitido.

Não há Laurissilva na Costa Sul por um motivo.
 
António Nunes, dizia à Renascença que discordava do uso de meios pesados, como os Canadair, no combate aos fogos na ilha.

"Normalmente, quando se equaciona meios aéreos também se coloca em cima da mesa os Canadair, que não têm utilidade nesta urografia nem nós temos condições para que os Canadair façam reabastecimentos, a não ser no mar. Se não morremos do mal, morremos da cura, porque deitar água salgada em cima da floresta não é uma coisa muito saudável", declarou António Nunes.

Pode acabar despedido por não querer aviões, mas está correto.

Que áreas foram queimadas em 2016 e estão a ser agora? Como estava a vegetação?

A orografia da Madeira confere alguma vantagem no escoamento das cinzas e do sal. Mas até chover com alguma intensidade, qual das alternativas acham que fará mais dano ao ecossistema? Sabendo que em algumas (muitas?) regiões poderão haver depósitos persistentes ou remoção mínima?

Se querem proteger (mesmo) o ambiente, se calhar é preferível gramar temporariamente com algumas imagens menos agradáveis.
 
Última edição:
por um motivo
Qual é o motivo? Nota que este fórum não é privado, é público, não estamos só a conversar entre nós. Convém explicar melhor.

Se querem proteger (mesmo) o ambiente, se calhar é preferível gramar temporariamente com algumas imagens menos agradáveis.
A vegetação queimada pode recuperar melhor e mais depressa do que a regada com água salgada, concordo. Inclusivamente nas áreas mais elevadas e vales dos picos da Madeira, o terreno é de tal forma detalhado e tortuosamente rochoso que a vegetação em grande parte existe em nichos e áreas separadas umas das outras, nem toda terá ardido. Regar tudo com água salgada pode ser contraindicado até para a vegetação que não ardeu.
 
Pode acabar despedido por não querer aviões, mas está correto.

Que áreas foram queimadas em 2016 e estão a ser agora? Como estava a vegetação?

A orografia da Madeira confere alguma vantagem no escoamento das cinzas e do sal. Mas até chover com alguma intensidade, qual das alternativas acham que fará mais dano ao ecossistema? Sabendo que em algumas (muitas?) regiões poderão haver depósitos persistentes ou remoção mínima?

Se querem proteger (mesmo) o ambiente, se calhar é preferível gramar temporariamente com algumas imagens menos agradáveis.

Detalhes da operação. As aeronaves são abastecidas de água no aeroporto do Porto Santo. Isto significa um intervalo teórico de 35/40 min entre descargas do mesmo avião. As aeronaves vão ser direccionadas para o maciço central montanhoso e a eficácia será tanto maior quanto o fogo estiver perto do cume. Será acima de tudo, uma experiência.
 






Fogo continua nos cimos, agora no Pico das Torres:

Vista desde a Achada do Teixeira: Pico do Areeiro à esquerda, Torres ao centro e Pico Ruivo à direita semi-oculto. Últimas 25 horas.

No mesmo período, as imagens desde o Areeiro. Notam-se reacendimentos provavelmente na zona do Pico do Jorge.
 
  • Gosto
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Até que enfim que dão a informação correcta do cálculo da área ardida:




 
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Fogo-Laurissilva_20240822.png





 
Última edição:
Continuamos a "martelar" na questão dos meios aéreos, é lamentável vivermos num país vulnerável aos incêndios rurais e termos políticos, jornalistas, "ditos especialistas" e população que ainda não percebeu que os meios aéreos não são milagrosos e não vão resolver sozinhos a extinção do incêndio.
Assisti a descargas do helicóptero que de eficaz foi ZERO, não basta acertar na linha do incêndio, é preciso ter pessoal apeado a consolidar a extinção, num terreno montanhoso como a Madeira é impossível colocar pessoal apeado em muitos desses sítios.
Os canadair vão ter o mesmo resultado, ou fazem descargas na zona de cumeada ou nos vales vão fazer bastante alto, não conseguem "entrar" nestes terrenos como um helicóptero.
Venha a chuva para resolver o incêndio...