Seguimento - Incêndios 2024

São Pedro do Sul
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O incendiarismo será uma parte do problema. Maluquinhos do fogo sempre houve.

Mas tenho para mim que representará uma % muito baixa das ignições. Faça-se um estudo sério (já deveria ter sido feito há 30 anos) para caracterizar as ignições. Parece-me evidente que as de horário nocturno serão principalmente agricultores mas é preciso saber as razões de fundo, falar com as pessoas, para perceber porque motivo estão a infringir a lei. Os argumentos dessas pessoas podem ser correspondidos com medidas? Se a resposta é não, o problema vai persistir.

Analisando os dados dos últimos dias também me parece que existe uma grande relação com a mobilidade das pessoas. Por volta das 17/17h30 há uma explosão de ocorrências. Podemos argumentar que é a hora que os maluquinhos do fogo saem do trabalho ou então existe uma relação pouco explorada entre a mobilidade e as ignições? Temos mesmo a certeza que as beatas atiradas pelos carros e transportes não causam fogos ou essa é uma guerra que nenhum governo quer comprar?

Também não me parece estranho que haja mais ignições nas zonas de alto risco meteorológico. O mesmo comportamento de risco terá consequências diferentes consoante o risco, ie, no dia de ontem alguém que atirasse uma beata janela fora em Peniche muito provavelmente não ia causar uma ignição, mas quem o fizesse em Santo Tirso provavelmente ia causar uma ignicao.
 
Parece-me evidente que as de horário nocturno serão principalmente agricultores mas é preciso saber as razões de fundo, falar com as pessoas, para perceber porque motivo estão a infringir a lei.
Por que é que achas que são agricultores a essas horas avançadas da noite e até de madrugada? Podes desenvolver o racional? Normalmente os agricultores deitam-se cedo e acordam cedo, é a ideia que tenho..
 
Também não é bem assim. Lembro-me que há pouco tempo Espanha estava a arder (mesmo este ano). Todos nos lembramos da Grécia que foi um caos também.

É claro que não tem nada de natural, tudo isto é fogo posto e depois muitos são projeções que acontecem com os ventos fortes que têm se feito sen
Não estou a afirmar que em Espanha e noutros países não há incêndios, pois claramente que há. No entanto, olhar para a imagem de satélite e ver o Norte e Centro de Portugal com vários incêndios em simultâneo e mais acima na Galiza está tudo limpo e têm igualmente uma floresta densa com elevados índices de secura nestas circunstâncias, questiona-se o que de errado se passa por cá.
Há muita mão humana nisto, seja propositado ou não, penso que ninguém tem dúvidas. O maior incêndio ocorrido no Alto Alentejo este ano foi devido ao facto de um idoso se lembrar de fazer uma queimada.

Depois, também podem haver outros motivos por trás. A Região Sul e todo o Interior tiveram períodos muito quentes durante o verão e a área ardida era das mais baixas dos últimos anos até estes dias.
 
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Vista de sul para Castro Daire e Montemuro
Ver anexo 14328
Não fosse o fumo do incêndio e dava uma foto extraordinária.
 
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Olho para estas imagens e questiono o que se continua a passar neste país. Em Espanha, por exemplo na Galiza, não se vê um único incêndio, enquanto que por cá é isto. Não há mesmo palavras para descrever toda esta situação que tem ocorrido nos últimos 3 dias. Espero que haja mão firme e se apanhem culpados porque de natural isto não tem nada.

Jovem, ninguém diria que está a ser diferente em Espanha...

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Se calhar mais vale fazer um mapa com o período de retorno dos incêndios numa dada localização. Há quanto tempo a área mais severamente afetada não torrou de forma generalizada?

Onde os fogos começam é sempre importante. Mas quão esticadas estão as autoridades aquando do início de um dado incêndio também deve ser.

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Se calhar alguns dos incêndios em áreas mais isoladas são provocadas pelas linhas de eletricidade. Uma simples sobreposição ajudaria bastante -> https://eco.sapo.pt/2018/03/21/negligencia-da-edp-tera-provocado-um-dos-maiores-incendios-do-ano/
 
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Já se nota a mudança na direcção do vento na orientação do fumo, mas aqui no Porto continua uma bruma muito densa e com cheiro intenso.

O fumo que agora chega vem dos incêndios mais a SE e não tanto de E.

O céu está encoberto pelo fumo e nos niveis baixos a tal bruma que torna o ar quase irrespirável.

Vão caindo cinzas.

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Aquando do incêndio de Pedrógão, foi mobilizado um Orion P3 para ajudar. É de utilização dispendiosa, velho e há poucos.

Como somos pobres, há que encontrar soluções proveitosas.

São (relativamente) baratos e deveriam ser utilizados 24h em dias de risco extremo.



 
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Zona do incêndio de Castro Daire:
- Temperatura entre 20ºC e 24ºC.
- Humidade relativa entre 40 e 50%.
- Vento em geral fraco predominando do quadrante Leste à superfície.
- Corrente de Sueste nos níveis médio/baixo menos intensa do que ontem.

Condições melhores do que ontem para actuação quer dos meios aéreos quer no terreno. Penso que em menos de 24 horas poderá estar controlado.
 
Em Espanha, por exemplo na Galiza, não se vê um único incêndio
e mais acima na Galiza está tudo limpo e têm igualmente uma floresta densa com elevados índices de secura nestas circunstâncias, questiona-se o que de errado se passa por cá.
A Galiza é um péssimo exemplo - se há região da Península Ibérica, para além do norte e centro de Portugal, que tem um enorme problema com incêndios (e digo mesmo enorme) essa é a Galiza. :rolleyes:

Talvez neste caso destes dias eles não tenham tido grandes ignições mas eu diria que é mais coincidência do que outra coisa. Fui dar uma vista de olhos às notícias galegas e é bastante visível que o mesmo problema que temos por cá existe, mas a grande diferença é o tempo de reação e a preparação das autoridades. As autoridades espanholas rapidamente entram em ação e dominam o incêndio, já em Portugal os incêndios geralmente tomam proporções enormes até que começam a ser combatidos. :intrigante:
 
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