Seguimento Rios e Albufeiras - 2022

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Espanha já travou a transferência de água do rio Douro para Portugal.​

27 de Setembro de 2022, 21:00

O executivo governamental de Espanha admite dificuldades no cumprimento integral da Convenção de Albufeira, que rege as relações entre os países ibéricos nos rios que partilham.

Comunidades regantes ameaçaram com “mobilizações imediatas” das populações caso o envio de água para Portugal não fosse interrompido.

O alarme causado pela descarga drástica de reservas em toda a bacia do Douro surtiu efeito e a entidade espanhola, Confederação Hidrográfica do Douro (CHD), anunciou que esta segunda-feira foi dada uma ordem do Ministério da Transição Ecológica para “interromper a transferência” das águas para Portugal, que estava a ser realizada para cumprir os termos da Convenção de Albufeira.

 

Espanha já travou a transferência de água do rio Douro para Portugal.​

27 de Setembro de 2022, 21:00

O executivo governamental de Espanha admite dificuldades no cumprimento integral da Convenção de Albufeira, que rege as relações entre os países ibéricos nos rios que partilham.

Comunidades regantes ameaçaram com “mobilizações imediatas” das populações caso o envio de água para Portugal não fosse interrompido.

O alarme causado pela descarga drástica de reservas em toda a bacia do Douro surtiu efeito e a entidade espanhola, Confederação Hidrográfica do Douro (CHD), anunciou que esta segunda-feira foi dada uma ordem do Ministério da Transição Ecológica para “interromper a transferência” das águas para Portugal, que estava a ser realizada para cumprir os termos da Convenção de Albufeira.

Imagina o que viria a ser a resposta espanhola caso a seca se agravar ou passar a ser sistémica. Nem mais uma gotinha vinha daquele lado....
 

Espanha já travou a transferência de água do rio Douro para Portugal.​

27 de Setembro de 2022, 21:00

O executivo governamental de Espanha admite dificuldades no cumprimento integral da Convenção de Albufeira, que rege as relações entre os países ibéricos nos rios que partilham.

Comunidades regantes ameaçaram com “mobilizações imediatas” das populações caso o envio de água para Portugal não fosse interrompido.

O alarme causado pela descarga drástica de reservas em toda a bacia do Douro surtiu efeito e a entidade espanhola, Confederação Hidrográfica do Douro (CHD), anunciou que esta segunda-feira foi dada uma ordem do Ministério da Transição Ecológica para “interromper a transferência” das águas para Portugal, que estava a ser realizada para cumprir os termos da Convenção de Albufeira.


Está criado o precedente. A Convenção de Albufeira está prestes, literalmente, a "ir por água abaixo" (ou já foi, melhor dizendo).
É tempo de renegociar os termos de uma nova Convenção, mais realista em face das "alterações climáticas".
 
Está criado o precedente. A Convenção de Albufeira está prestes, literalmente, a "ir por água abaixo" (ou já foi, melhor dizendo).
É tempo de renegociar os termos de uma nova Convenção, mais realista em face das "alterações climáticas".
Sim porque o Douro precisa de água que é uma coisa louca, as barragens estão muito vazias tadinhas.. Looll
Estão com cerca de 80% da capacidade coisa pouca..
 
A 26 Setembro destaque para a barragem de Santa Clara que subiu 4% estando agora nos 40%. AS chuvas fortes muito localizadas produziu o seu efeito.
Mas isso foi um dilúvio? Na instabilidade da ex Danielle a Barragem nem mexeu. Entretanto houveram por aí umas trovoadas que salvo alguma excepção não renderam mais de 30mm. É que 4% de uma barragem como Sta Clara é obra!
Para mim isso requer uma explicação! Mais a Sul a bacia de Odelouca que praticamente se toca com a do Rio Mira conseguiu perder mais 1%.
Alguém com informações adicionais que as exponha sff.
 
Última edição:
Mas isso foi um dilúvio? Na instabilidade da ex Danielle a Barragem nem mexeu. Entretanto houveram por aí umas trovoadas que salvo alguma excepção não renderam mais de 30mm. É que 4% de uma barragem como Sta Clara é obra!
Para mim isso requer uma explicação! Mais a Sul a bacia de Odelouca que praticamente se toca com a do Rio Mira conseguiu perder mais 1%.
Alguém com informações adicionais que as exponha sff.
Bom nos dados da barragem não detecto nenhum erro, o volume de armazenamento vs cota está de acordo, e a cota da barragem subiu quase 2 metros o que numa barragem tão grande e com base num único dia de chuva dia 20, com 37 mm acumulados em Castro Verde, e obra sobretudo numa barragem tão grande como esta!
Esta barragem é quase 4x vezes maior do que Odeleite.
Quanto teria que chover nessa zona para que a Barragem subisse logo quase 2 metros?
 
Última edição:
Bom nos dados da barragem não detecto nenhum erro, o volume de armazenamento vs cota está de acordo, e a cota da barragem subiu quase 2 metros o que numa barragem tão grande e com base num único dia de chuva dia 20, com 37 mm acumulados em Castro Verde, e obra sobretudo numa barragem tão grande como esta!
Esta barragem é quase 4x vezes maior do que Odeleite.
Quanto teria que chover nessa zona para que a Barragem subisse logo quase 2 metros?
Qual foi o aumento de volume armazenado ( em hm3 ou m3)? É dividir esse volume pela área da bacia de recolha (nas mesmas unidades, ha ou m2) e obtém-se o valor mínimo da altura de água média (em hm ou m) que deveria ter chovido em toda a bacia, isto se hipoteticamente toda a água caída tivesse escorrido e sem se ter infiltrado sequer no solo ou evaporado. Claro que na realidade a infiltração e a evaporação nunca são nulas, portanto o acumulado de precipitação tem de ser bem maior do que o valor obtido no cálculo.
 
Bom nos dados da barragem não detecto nenhum erro, o volume de armazenamento vs cota está de acordo, e a cota da barragem subiu quase 2 metros o que numa barragem tão grande e com base num único dia de chuva dia 20, com 37 mm acumulados em Castro Verde, e obra sobretudo numa barragem tão grande como esta!
Esta barragem é quase 4x vezes maior do que Odeleite.
Quanto teria que chover nessa zona para que a Barragem subisse logo quase 2 metros?
Algo não bate certo aí ou então houve uma célula fortíssima na zona que escapou ao nosso radar. Bom toda a bacia do Mira é parca em estações meteo mas daí a não haver nenhum relato de um fenómeno mais extremo é estranho. Estamos a falar de uma cheia considerável no Rio Mira a montante da barragem.
Por exemplo, na noite de dia 20 houveram umas células interessantes na zona de Mértola e acho que nem chegou aos 40mm/m².

Mais estranho ainda é a bacia de Odelouca que é contígua à bacia do Mira e imediatamente a sul não só não ter acumulado nada como ter perdido o
1% semanal normal da época.
 
Está criado o precedente. A Convenção de Albufeira está prestes, literalmente, a "ir por água abaixo" (ou já foi, melhor dizendo).
É tempo de renegociar os termos de uma nova Convenção, mais realista em face das "alterações climáticas".
Mais realista e mais adequada aos ecossistemas e aos anos de seca severa. A meu ver deve-se estimar um caudal ecológico permanente e variável de acordo com o mês e a precipitação ocorrida.
Sejamos realistas, se não houvessem barragens, e dado o que choveu nos últimos meses no interior da península ibérica, o Douro, o Tejo e o Guadiana estariam simplesmente secos.

O que aconteceu no Douro, como já aqui o disse, foi largar água para o mar como se estivéssemos na estação húmida. Portugal aproveitou para produzir energia, mas nada mais.
Do lado Espanhol temos Almendra a 25% e Ricobayo a 19%.

E se nós nos queixamos, Espanha não se pode dar ao luxo de perder água.
Neste momento temos a bacia do Douro com 30%, a do Tejo com 36% e a do Guadiana com 24%.
 
Ainda sobre a barragem de Sta. Clara o valor apresentado no link abaixo não bate certo com o do boletim do Snirh

Alias ainda se pode constatar que nesse site, o valor de Corte Brique bate certo, mas o de Santa Clara ao invés de ter subido a cota, ao invés a cota desceu.
 

Espanha inunda Tejo em setembro para cumprir metas mas em outubro o caudal do rio poderá a ser reduzido.​

2022-09-28

Numa altura em que Espanha está a reduzir o envio de água para o nosso país em alguns rios, como é o caso do rio Douro, o Tejo tem nesta altura os maiores caudais do ano.

As barragens espanholas estão por estes dias a largar um maior volume de água, tudo para cumprir os números da convenção das albufeiras.

O cenário pode mudar radicalmente nos próximos dias com o maior rio português a voltar a ser um simples fio de água.

 
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Rio Guadiana na sua passagem por Badajoz:
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Um grande espelho de água graças ao açude existente depois de passar pela cidade, mas água parada e cheia de jacintos de água, espécie terrível e com os caudais fracos ainda pior.

O estado do rio na Ponte da Ajuda, entre Elvas e Olivenza é mesmo desolador:



O fraco caudal à sua passagem pela estação hidrométrica de Monte da Vinha também torna este cenário evidente.
 
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Boa noite,

Já tinha aqui passado no final do mês de Agosto quando estive de férias, e nessa altura já tinha ficado chocado.

Hoje, fiquei de boca aberta.

Albufeira de Montargil, nem em 2017 isto esteve assim. Tenho algumas fotos tiradas nesse ano e esta ponte ainda tinha água pelo menos até meio.

As Barragens de Montargil e do Maranhão, abastecem grande parte das culturas Ribatejanas a jusante, nomeadamente o Vale do Sorraia.
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