Seguimento Rios e Albufeiras - 2022

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A quem achava que a Agueira estava há dias a descarregar demais, aqui está ela agora a cumprir a sua função:

Mondego.JPG


O Tejo à beira de uma cheia.
A Cabril entram 600m3/s e só saiem 100m3/s.
A Castelo de Bode entram 530m3/s e não sai nada.
Pracana está cheia e a descarregar 340m3/s.

E ainda assim no Fratel passam 1400m3/s e em Belver 2000m3/s.

Do lado espanhol estão a chegar 4750m3/s à barragem de Alcântara! O que vale é que ainda só está a 57% e a albufeira é enorme.
 
Bouça não é problema, é uma barragem de fio, simplesmente não há razão para Cabril turbinar o máximo em horas mortas de energia e muito menos com a barragem ainda nos 65%.

O Tejo está a levar agora com o leito de cheia do Ocreza, Pracana descarrega 400 m3/s e deve continuar assim muito tempo com a barragem praticamente a ir aos 100%. Com o Fratel nos 1400, Belver vai a caminho dos 2000 m3/s... só queria ser uma mosca para ver :p
Ainda este ano (2022) a central do Cabril vai descarregar e a central de Castelo do Bode não pode ser utilizada porque ainda não atingiu a cota determinada pela Resolução de Conselho de Ministros. Por conseguinte, a EDP está a transferir água do Cabril para Castelo do Bode (passando pelo fio de água Bouçã), de forma a poder equilibrar os reservatórios do Zêzere. A água turbinada pelo Cabril não está, por enquanto, a encher ainda mais o Tejo e fica ainda no Zêzere.
 
4750m3/s é um número impressionante para a realidade recente de toda esta região da peninsula… O que mostra bem o modo de enchimento das grande barragens (plurianuais), armazenam a água de uma cheia excepcional durante 2-4 anos.
 
Certamente que sim, vamos ver onde chega até ao final desta semana.
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Entretanto, a ARBVS já atualizou os dados:
Maranhão: 53%
Montargil: 55%
E bem que estava a precisar...quem viu estas 2 albufeiras no final do verão, parecia impossível que tal acontecesse.
A Praia Fluvial do Gameiro continuará assim a ser um destino fabuloso no próximo Verão
 
A exploração da Aguieira que é de fins múltiplos obedece a uma regra preconizada em função do caudal afluente. Segue uma curva guia para evitar que o açude de Coimbra atinja o seu limite de débito de água. Desta forma, mesmo que a Aguieira esteja a 8 metros do máximo, é normal que a central da Raiva esteja a plena produção e a descarregar. Age-se em antecipação para evitar males maiores. Já é a 2ª vez que a Raiva descarrega para aliviar o abaixamento de cota da Aguieira.
O rio Alva está com caudal muito forte e parte desta água é transferida para a Aguieira e outra parte acaba por ir a jusante da Raiva.
No fundo, Mondego e Lima são os 2 rios que necessitam de maior acompanhamento e gestão de caudais.
 
Entretanto já saiu o boletim de armazenamento das albufeiras com data do dia de ontem.

Beliche subiu 12% na última semana e Odeleite 14%.

Notáveis recuperações na bacia do Guadiana! No próximo boletim, daqui a uma semana, muitas devem estar cheias.

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Entretanto já saiu o boletim de armazenamento das albufeiras com data do dia de ontem.

Beliche subiu 12% na última semana e Odeleite 14%.

Notáveis recuperações na bacia do Guadiana! No próximo boletim, daqui a uma semana, muitas devem estar cheias.

mesmo com essa recuperação visível, para fazer face ao aumento previsível de anos secos, ainda é pouco, não?
pergunto por desconhecimento de causa (só há pouco tempo comecei a interessar-me por este tema).