Sismos Portugal 2023

Embora a Ciência, em geral, não o admita existem várias metodologias de prever "janelas temporais" no que respeita à sismicidade.
"Esse Senhor alemão" segue o modelo astronómico da gravitação/atracção dos planetas e do Sol, em termos de conjunções, oposições, quadraturas e alinhamentos.
Digam o que disseram, o facto é que esse método resulta, na maior parte dos casos. A localização dos mesmos é que é mais complicado mas existem algumas hipóteses, as quais não vou discutir neste fórum, pois não é o local mais indicado para o fazer.
Segundo o GPT: não há evidências científicas sólidas que liguem diretamente a posição relativa dos planetas e do Sol ao fenômeno dos terremotos ou que permitam prever terremotos de forma precisa com base em modelos astronômicos de gravitação. A ideia de que as posições dos corpos celestes podem influenciar a atividade sísmica é uma forma de pseudociência chamada "astrologia sísmica" e não é amplamente aceita pela comunidade científica.
 
Digam o que disseram, o facto é que esse método resulta, na maior parte dos casos. A localização dos mesmos é que é mais complicado mas existem algumas hipóteses, as quais não vou discutir neste fórum, pois não é o local mais indicado para o fazer.
Se o método resultasse mesmo, já era comprovado e aceite pela ciência. Custa-me entender como é que a posição do sol e planetas pode afetar sismos a 10 ou 40 kms de profundidade.
 
Procura nas revistas científicas da especialidade e encontrarás.
Eu dei um livro sobre este tema ao Vince e ele pediu-me desculpa pelos insultos aqui neste mesmo fórum.
Nem vou perder tempo a discutir bagatelas com ninguém.
O pior cego é o que não quer ver.
Boa noite!
Eu não nego. Só disse que não entendo. Neste caso a ciência não admite como certo, como tu bem referiste.

Sobre cegueiras: Cego é quem não admite o grande efeito do homem nas alterações climáticas (em 2023), com tudo o que sabemos. De resto, em temas como este, é difícil ter certezas, principalmente numa das questões mais complicadas: Prever sismos.
 
O Homem dá uma ajudinha, vá lá...

Toma lá mais uns mega-thrusts. Foram também previstos?

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Some clustering of stronger earthquakes may occur from approximately 15 to 17 September, but it may not be much. More critical will be from 19 to 21 September when seismic activity can potentially reach higher 6 to 7 magnitude.
The SSGEOS records fluctuations of electric charge in the atmosphere near sea level. In relationship to Earth's axis-rotation these fluctuations point to regions where approximately a seismic increase can occur, often within 1 to 6 days. These regions are marked with purple on the maps below. We emphasize that the indicated regions are approximations and that there is currently no reliable method to determine exact locations.

2023-09-11a.jpg


Obviamente que o tipo terá enormes probabilidades de acertar. Se não houver no Atlântico (muito menor probabilidade), escolhe-se locais onde ocorre periodicamente (!!!).

RgVv490.png
 


Algumas perguntas:

1 - está cientificamente provado que a posição dos planetas pode em algum momento provocar o movimento das placas tectónicas? Não me parece mas confirmem.

2 - se o Ponto 1 não for provado, é no mínimo criminoso dizer que poderá haver um evento em que poderá haver um sismo de 7 de magnitude. Isso é como dizer que o mundo iria acabar em 2012... não acho justo criar alarmismo com base em crenças até porque os sismos devem ser os únicos poucos fenómenos que não conseguem ser previsíveis...
 
Se a ciência conseguisse prever sismos, provavelmente já conseguíamos minimizar os seus efeitos sobretudo em vidas humanas.

Existem muitos astrólogos desta vida, uns dedicam-se aos signos, outros com as previsões meteorológicas apocalípticas e outros aos sismos, mas nenhum astrólogo acerta verdadeiramente. :D
 
Acredito mais nisto! Neste momento estamos ao nivel do máximo do último ciclo solar e ainda falta 1 a 2 anos para este ciclo começar a descrescer. https://ui.adsabs.harvard.edu/abs/2011AGUFMNH33A1552T/abstract

Se calhar não devias:D Do artigo:

During the sunspot maxima the earthquake activity increased in different tectonic plates. However in some tectonic plates events remained steady or did not happen at all. This means that the increase of sunspots or disturbances from CME events operate differently probably due to heterogeneity of Earth’s crust. Overall, in the last 60 years the number of earthquakes increased in two plates, North and South Pacific. During the last solar maximum the number of earthquakes increased in several locations such as Arabian, Eurasia and North and South Pacific. These last five years or more (after the maxima), events decreased in all tectonic plates compared to the Sunspot maxima (in 2000).
It is difficult to find out a direct connection Solar Maxima and ground since earthquakes perhaps happening in clusters or related to each other. It makes events less cyclic and interconnected depending of the Earth structure of each region under surveillance.

Contudo -> https://www.nature.com/articles/s41598-020-67860-3#Sec5

The widespread observations of several macroscopic electro-magnetic effects before, or however associated to large earthquakes, support our qualitative model to explain the observed, highly statistically significant, proton density-earthquakes correlation. It is important to note that our hypothesis only implies that the proton density would act as a further, small trigger to cause the fracture on already critically charged faults, thus producing the observed large scale earthquake correlation. Such a small perturbation would add to the main factor producing worldwide seismicity, which is tectonic stress.

Resto da controvérsia -> https://www.salon.com/2020/07/21/a-...sending-shockwaves-through-the-science-world/
 
Última edição:
1 - está cientificamente provado que a posição dos planetas pode em algum momento provocar o movimento das placas tectónicas? Não me parece mas confirmem.
A atracção gravitacional da Lua é incomparavelmente maior do que a atracção de todos os outros corpos planetários do sistema solar.
A razão entre a atracção de outro planeta e a atracção da Lua é dada por (Massa Planeta/Massa Lua)x(Distância Lua/Distância Planeta)^2 =

No caso do planeta mais massivo do sistema solar, Júpiter, e da menor distância deste planeta à Terra, fica, em valor aproximado:
(318x80)x[0,384/(778-150)]^2 = 0,0095
Ou seja, a força de atracção da Lua sobre a Terra é 105 vezes maior do que a força de atracção de Júpiter no seu ponto mais próximo da Terra. Júpiter na sua posição mais favorável tem uma atracção que representa apenas cerca de 1% da atracção média da Lua.

A distância da Terra à Lua varia entre aproximadamente 406 Km no apogeu e 363 Km no perigeu.
A variação da atracção da Lua entre estas duas posições extremas é (406/363)^2 = 1,25, ou seja, no perigeu (quando a Lua está mais perto da Terra) a atracção é cerca de 25% maior do que quando está mais longe. Conclusão: a variação em cada 14 dias da atracção da Lua sobre a Terra é cerca de 24 vezes maior do que a maior atracção que Júpiter possa ter sobre a Terra.
Esta diferença reflecte-se claramente nas marés oceânicas e também nas marés terrestres.

Tomou-se a massa da Terra como unidade de massa e 1 milhão de Km para unidade de distância.

Edição: revisão dos cálculos corrigiu a relação entre as forças de atracção.

Se alguém quiser verificar estes cálculos rápidos e aproximados, agradeço.
 
Última edição:
A atracção gravitacional da Lua é incomparavelmente maior do que a atracção de todos os outros corpos planetários do sistema solar.
A razão entre a atracção de outro planeta e a atracção da Lua é dada por (Massa Planeta/Massa Lua)x(Distância Lua/Distância Planeta)^2 =

No caso do planeta mais massivo do sistema solar, Júpiter, e da menor distância deste planeta à Terra, fica, em valor aproximado:
(318x80)x[0,384/(778-150)]^2 = 0,0095
Ou seja, a força de atracção da Lua sobre a Terra é 105 vezes maior do que a força de atracção de Júpiter no seu ponto mais próximo da Terra. Júpiter na sua posição mais favorável tem uma atracção que representa apenas cerca de 1,1% da atracção média da Lua.

A distância da Terra à Lua varia entre aproximadamente 406 Km no apogeu e 363 Km no perigeu.
A variação da atracção da Lua entre estas duas posições extremas é (406/363)^2 = 1,25, ou seja, no perigeu (quando a Lua está mais perto da Terra) a atracção é cerca de 25% maior do que quando está mais longe. Conclusão: a variação em cada 14 dias da atracção da Lua sobre a Terra é cerca de 24 vezes maior do que a maior atracção que Júpiter possa ter sobre a Terra.
Esta diferença reflecte-se claramente nas marés oceânicas e também nas marés terrestres.

Tomou-se a massa da Terra como unidade de massa e 1 milhão de Km para unidade de distância.

Edição: revisão dos cálculos corrigiu a relação entre as forças de atracção.

Se alguém quiser verificar estes cálculos rápidos e aproximados, agradeço.

Acrescento ainda o seguinte cálculo: entre os pontos das suas órbitas em que Júpiter está mais longe e mais perto da Terra (de 928 milhões de Km a 628 milhões de Km), a variação da sua atracção é de 0,44%, ou seja, uma perturbação sobre a atracção da Lua de apenas 0,0042 %.